João Pessoa, 21 de agosto de 2015 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
De acordo com dados divulgados pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), o Brasil é o país com mais médicos veterinários no mundo: são mais de 84 mil profissionais em atividade. Apesar da grande quantidade de veterinários formados, o mercado de atuação é amplo e está em expansão. Há mais de 80 possibilidades de atuação em diferentes setores da economia, como inspeção e tecnologia de alimentos, reprodução e produção animal, saúde pública, pesquisa e desenvolvimento e agronegócio.
“O médico veterinário pode ser gestor em grandes empresas na área de produção de alimentos, nutrição animal e agronegócios e trabalhar com pesquisa e desenvolvimento de produtos alimentícios, farmacológicos e de nutrição animal”, afirma a coordenadora do curso de Medicina Veterinária da Universidade Positivo (UP), Thais Casagrande. O mercado de trabalho para esse profissional pode incluir tanto empresas públicas quanto privadas: indústrias, frigoríficos, laboratórios biotecnológicos e clínicos, clínicas e hospitais veterinários de animais de companhia, animais de fazenda e animais silvestres, jardins, zoológicos, parques, reservas naturais, estações bioecológicas, áreas de proteção ambiental, biotérios e criadouros.
Com a expansão do agronegócio, o segmento desponta como um dos mercados de trabalho mais abrangentes no país. O reitor da UP, José Pio Martins, acredita que, mesmo com a crise pela qual o país passa, as oportunidades para o médico veterinário serão aumentadas substancialmente nos próximos anos. “Há várias razões para isso: o Brasil tornou-se o maior exportador mundial de carnes industrializadas, a população de bovinos é maior do que a população de pessoas (são 210 milhões de cabeças de boi para 204,7 milhões de habitantes). A UP está ofertando o curso neste vestibular por ter estruturado os locais de aulas teóricas, práticas e as atividades em área rural, onde estarão os animais”, afirma.
Um dos campos de maior empregabilidade na área é o setor de clínicas veterinárias para animais domésticos de pequeno porte (pets). Nas casas, o número de animais domiciliados já ultrapassa o de crianças. Previsões da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) indicam que, em 2015, o segmento atingirá R$ 17,9 bilhões em faturamento. O setor pet representa 0,38% do PIB nacional e tem aumentado cerca de 11% ao ano, acumulando 52% de crescimento nos últimos cinco anos. Os responsáveis pelo montante são os 132,4 milhões de animais de estimação, divididos em 52,2 milhões de cães, 37,9 milhões de aves, 22,1 milhões de gatos, 18 milhões de peixes ornamentais e 2,21 milhões de pequenos animais, como répteis e mamíferos.
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