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Queda de Dunga não resolve; futebol brasileiro está no chão

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publicado em 13/06/2016 ás 16h38
atualizado em 13/06/2016 ás 16h44
Foto: Jonne Roriz/AE
Foto: Jonne Roriz/AE

Foto: Jonne Roriz/AE

Jornais de esportes de vários lugares do mundo não economizaram nas críticas ao futebol brasileiro, após mais um vexame da seleção canarinho – eliminação na primeira fase da Copa América, em uma chave onde figuravam Haiti, Peru e Equador. O Gazzetta dello Sport, da Itália, estampou a seguinte manchete: “Do 7 a 1 da Alemanha ao Peru: o Brasil não existe mais”.

Na França e na Espanha, as críticas também foram duras, direcionadas principalmente ao futebol brasileiro – à ausência do futebol arte e não apenas ao técnico Dunga, como resume boa parte da imprensa brasileira. Aqui, cobram a saída do técnico e já projetam a chegada de Tite.

A qualidade do nosso futebol, no entanto, parece não ser problema.

Parece até que temos camisa 10, um capitão, uma zaga segura, laterais que apoiam e cruzam na área, jogador de personalidade – que assuma a responsabilidade ao invés de se preocupar apenas com a própria imagem e conta bancária.

É demais cobrar isso?

É saudosismo?

Se não tiver essas características – e é o caso do Brasil – não tem técnico que dê jeito. Dunga, por exemplo, substituiu Felipão, que substituiu o Mano Menezes, que substituiu o próprio Dunga – completando um ciclo inteiro, uma geração de maus resultados e vexames históricos.

A queda de Dunga parece inevitável, mas o futebol brasileiro já está no chão há muito tempo. O mundo já noticia isso, o que custa acreditar?