João Pessoa, 20 de outubro de 2017 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
O presidente estadual do Democratas e secretário de Estado, Efraim Morais, evitou, nesta sexta-feira (20), entrar no discurso de comparação de gestões na Paraíba e lembrou da contribuição política do partido nos governos de Cássio Cunha Lima (PSDB) e Ricardo Coutinho (PSB).
Em contato com o Portal MaisPB, Efraim Morais alegou que politicamente o partido faz pender a balança da vitória para o grupo que faz composição.
A afirmação surgiu quando Morais foi instado a fazer uma análise do atual governo em relação aos governos passados. “É uma questão que não diz respeito a nós, que participamos dos últimos governos sempre com uma participação efetiva, já que em 2012 e 2006 votamos em Cássio Cunha Lima e vencemos as eleições, em 2010 e 2014 votamos em Ricardo e também vencemos. O que eu observo nisso tudo ai é que há um pêndulo. E esse pêndulo pende para um lado quando o Democratas disputa”, afirmou o ex-senador. Dando a entender que o partido é o fiel da balança nas disputas do estado capaz de desempatar o pleito.
Sobre a disputa de 2018, Efraim Morais considerou que ainda existem muitas indefinições e que o cenário só começará a tomar forma após a formatação das composições às eleições estaduais.
“A oposição tem vários nomes postos para disputar, como José Maranhão (PMDB), Romero Rodrigues (PSDB), Luciano Cartaxo (PSD). São Nomes que no dia a dia a mídia repercute como possíveis candidatos. O governo tem a pré-candidatura de João Azevedo (PSB). Então temos que esperar o que vai acontecer. Se teremos duas candidaturas, se a eleição vai ser disputada em segundo turno, se teremos três ou mais candidatos, só o tempo é que vai dizer. A data limite para se ter uma formatação mais concreta desse quadro só nos dias seis e sete de abril quando vem o prazo das desincompatibilizações”, afirmou.
De acordo com Efraim Morais, o momento não é de discutir nomes para o pleito. Segundo ele, o importante é ver quais as propostas que cada grupo irá apresentar.
Roberto Targino – MaisPB
OPINIÃO - 22/11/2024