João Pessoa, 28 de abril de 2018 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
O Governo do Estado não tem previsão de repasses para que o Tribunal de Justiça da Paraíba realize uma reforma no prédio frontal do órgão, interditado pelo Ministério Público do Trabalho por risco de desabamento. A informação foi repassada pelo secretário de Planejamento e Gestão do Estado, Waldson Sousa.
Ontem, o presidente do TJ, desembargador Joás de Brito, afirmou, que a instituição não possui recursos para reformar o Palácio da Justiça. Conforme Joás, o Tribunal dependerá de recursos financeiros “de fora” para solucionar problemas estruturais apontados pelo MPT em sua sede. Entre os apoios, o desembargador disse que precisa da participação do Governo do Estado.
“O nosso orçamento tem sido contingenciado e temos dificuldade financeira muito grande. Vamos buscar soluções fora. Nunca fugi do diálogo e as portas estão abertas para o Governo do Estado e quem puder nos ajudar nessa luta. Ontem tive a oportunidade de procurar a Superintendência de Planejamento (Suplan) e pedi o apoio do órgão”, destacou.
Joás não soube especificar os valores que serão investidos na reforma. De acordo com ele, é preciso uma análise dos órgãos que cuidam do patrimônio histórico como Iphaep e Iphan.
“Fizemos um projeto inicial que foi apresentado ao Iphaep, mas não foi aprovado. Agora tivemos reunião com Iphaep e Iphan para fazer um projeto único que seja aprovado definitivamente porque, quanto mais demorar o processo, mais dificuldades vamos ter para recuperar o prédio histórico”, destacou.
Por causa dos problemas, o edifício sede da Justiça paraibana está interditado e os gabinetes dos desembargadores serão transferidos para um anexo. Já a parte administrativa será deslocada para um prédio que será locado pelo TJPB.
“Não haverá nenhum prejuízo para a população. Não vamos suspender prazos e se tiver qualquer problema vamos resolver pontualmente”, finalizou.
Wallison Bezerra – MaisPB
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