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Urach relata que viu a morte de perto: “Veio na beira da cama”

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publicado em 30/08/2015 às 12h58

Andressa Urach revelou a Gugu em entrevista exclusiva na última terça-feira (25) que viu a morte de perto no mesmo dia em que teve um encontro com Deus. São relatos que impressionam pela riqueza de detalhes.

A ex-miss bumbum começou explicando que nunca havia acreditado em Deus até ter um encontro com ele.
— Eu nunca acreditei em Deus. A minha família é da Igreja Universal há mais de 20 anos. A minha avó morreu tentando me converter. A minha mãe sempre foi da igreja, sempre orou por mim. Foi a fé da minha mãe que me salvou.

Quando eu entrei no hospital com muita dor, eu sabia que eu ia morrer. As dores eram muito fortes. Minha pressão estava 7×3. Eu sentia dores horríveis, estava vomitando muito. Até quem é ateu, na hora do desespero acredita em Deus.

De tanta dor, Andressa entrou em coma e disse que viu a alma sair do corpo.

— Eu vi a minha alma saindo do meu corpo. Eu sabia que meu corpo estava ali. Eu via o hospital, eu via as pessoas. A minha alma subia até que eu cheguei num lugar muito claro, muito branco, silencioso, tinha uma paz muito grande. Só tava a minha alma e eu estava nua. Eu vi a minha alma nua, sem roupa. E eu olhei não tinha joia, não tinha nada e eu sabia que era um julgamento. Eu estava esperando para ser julgada. Eu pensei: “Meu Deus, eu morri!”.

— A minha alma ia pra algum lugar e não era um lugar bom porque veio um filme na minha cabeça de tudo de errado que eu fiz. Até o olhar feio que eu dei pra alguém. Eu senti uma força muito grande se aproximando, muito forte, muito brilhosa, muita paz…Não tenho palavras para descrever de tamanho poder e eu sabia que era Deus. Eu sabia que era Ele! E quando eu vi, eu não tive coragem de olhar porque eu sentia vergonha: “Deus está na minha presença? Eu não mereço isso”.

— E eu baixei a cabeça e disse: “Meu Deus, me perdoa! Me perdoa! Eu morri. Me dá uma segunda chance, deixa eu cuidar do meu filho. Eu acredito que o senhor existe. Me perdoa por ter blasfemado, me perdoa por ter falado que não existia”. Eu senti que eu voltei pro meu corpo. Eu senti. Eu tenho toda essa imagem, ela não sai da minha cabeça. Que o meu filho morra se eu estiver mentindo porque Deus é testemunha do que eu estou falando!

Andressa relatou que já estava três dias desacordada e os médicos já tinham desacreditado de sua recuperação. Seu estado de saúde foi notícia no Brasil e no mundo.
— Meu pulmão parou, meu rim parou…Eu estava com uma infecção generalizada. Então até os médicos que não acreditam em Deus falaram: “Se você acredita em Deus, ora!”.

— E foi a oração da minha mãe. Quando eu voltei pro meu corpo, eu respirei. Eu estava entubada e lembro que eu aprendi a respirar. Por isso que hoje eu dou valor à respiração porque eu senti respirar. O sopro da vida. Deus me devolveu a minha vida.

Na mesma noite, ela disse que a alma da morte apareceu para buscá-la.

— Ela veio na beirada da minha cama. È uma alma muito grande, muito escura. Muito mal, era gelado, eram gritos, pavor e cheio de alma cinza e uma bem preta. Eu sabia que era ela a morte. Ela veio buscar a minha alma e ela veio, botou a mão dentro do meu corpo e puxou. Quando ela puxou, minha alma descolou. Eu disse: “Mãe, me ajuda”.

— E eu me debatia, pedia socorro. Minha mãe via que eu estava em desespero. Os enfermeiros, todo mundo viu que eu estava desesperado. E minha mãe começou a orar, me ungir, repreender e dizer: “Não, meu Deus. Eu te entreguei minha filha no altar. Quando ela nasceu, era tua”. E Deus me deixou ali.

— Os espíritos foram embora. Eu disse: “Mãe, chama o pastor que eu quero aceitar Jesus” porque eu sempre ouvi dizer que se você aceitasse Jesus antes de morrer, Deus ia ter misericórdia de ti. Aí os pastores começaram a me ajudar psicologicamente. Graças a Deus eu nçao via mais as almas, não estava ficando perturbada. Aí eu sofri durante aqueles 18 dias. Quase morri várias vezes.

Urach não conseguia caminhar e estava em cima de uma cama com três buracos na perna direita e quatro na perna esquerda.

— O pior dia foi o dia que, sem querer, eu botei a mão dentro de um dos buracos e aquela “golesma” na minha mão e eu chorei. Eu disse: “E agora? Eu vou viver como? Eu vou manter minha vida como”. E na hora vinha um conforto e falava: “Você sabe o que você viveu, calma! Você sabe que Deus existe”. Aí minha mãe chorando disse: “Filha eu vou na igreja”

— E eu me revoltando disse: “Olha, Deus. Eu sei que o senhor existe, é vivo. Eu não estou ficando louca. Eu não vou ficar aqui até março…” — porque meus buracos eram muito grandes e precisa desse tempo pra recuperar — “…Eu sei que o senhor existe. Eu quero a minha cura em sete dias”. Em 7 dias meus buracos fecharam e nenhum médico acreditou. Dia 24 eu ganhei alta!

— Chegando em casa, comecei a olhar as redes sociais e via todo mundo na praia nas redes sociais. Eu falei: “Quer saber? Vou pra praia também”. Eu tinha ganhado alta fazia 5, 6 dias: “Vou pra praia também porque eu preciso ser feliz”… Achando que a felicidade estava lá com meus amigos na prais porque todos os anos eu passava o ano-novo na praia.

Com sua ida à praia, Andressa adquiriu uma segunda bactéria.

— Eu cheguei na praia, horas depois peguei uma segunda bactéria. Essa eu sofri mais do que a primeira. Só deu tempo de eu voltar. Eu fui uma vergonha!

 

 R7

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