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Impacto ambiental

JP: 25% das áreas de risco estão insalubres

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publicado em 02/09/2018 ás 20h08
atualizado em 03/09/2018 ás 08h55

O resultado de um estudo sobre os principais impactos ambientais provocados pelo homem em João Pessoa foi lançado na noite da última sexta-feira (31), durante aniversário dos 41 anos de fundação da Academia Paraibana de Letras Jurídicas. O livro “Direito e Meio Ambiente” trouxe um estudo prático da situação de insalubridade das 27 áreas de risco da Capital. Além disso, na obra há outro índice alarmante: aproximadamente 90% das mortes de animais no mundo acontecem em rodovias.

O organizador do livro, que também é advogado e membro do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), Boisbaudran Imperiano, contou que a ideia de lançamento de sua 10ª obra surgiu durante o ensino na Pós-graduação do Unipê, onde ele também dá aula. “Selecionei os melhores trabalhos e artigos práticos para levar à sociedade um pouco desse assunto que deve ser encarado com mais atenção e responsabilidade, pois é o futuro dos nossos filhos e netos: o planeta terra”, explicou.

Boisbaudran e mais quatro pesquisadores da área (Lorena Gonçalves, Eládio dos Santos, Ana Carolina Figueiredo e João Lopes) buscaram mostrar quais são e como quantificar o nível desses impactos de maneira prática, como foi o caso de Lorena Gonçalves, que trouxe os resultados de seus estudos acerca das áreas de risco de João Pessoa.

A pesquisadora constatou que 7 das 27 comunidades consideradas como áreas de risco estão com altos índices de insalubridade: Chatuba, Porto do Capim, Bananeiras, São Geraldo, Ari Barroso, Beira da linha e Maria de Nazaré. Para Lorena, o estudo pode servir para a Prefeitura de João Pessoa aprimorar o plano de Saneamento Básico da região. “Deve haver um replanejamento mais cuidadoso envolvendo o abastecimento de água, os resíduos sólidos e o esgoto sanitário dessas regiões”, salientou.

Os resultados do estudo de Ana Carolina Figueiredo também não são nada animadores. Segundo os resultados de sua pesquisa, as rodovias são responsáveis por 90% das mortes de animais pelo mundo. “Isso vai da falta de planejamento e cuidado desde o projeto de construção até a fiscalização das estradas no dia a dia”, concluiu.

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