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Jornalista desde 2007 pela UFPB. Filho de Marizópolis, Sertão da Paraíba. Colunista, apresentador de rádio e TV. Contato com a Coluna: [email protected]

Ainda a (in) segurança

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publicado em 29/01/2011 ás 11h50

A respeito da coluna de ontem, o leitor Joaquim P. Martins manda e-mail concordando que o tema deve ser levado muito a sério pelos Governos e sociedade. “Você toca num assunto que já causa frisson em todo o território nacional. A segurança está descendo célere a ladeira da incredulidade e da impotência e o povo brasileiro observando a incapacidade do Governo em pelo menos frear o ímpeto dos bandidos, assassinos e assaltantes”, lamenta Joaquim.

Adiante, ele refuta as esperanças do colunista. “Data vênia, Heron Cid, estou absolutamente descrente de qualquer medida para baixar os índices de violência no Estado e no Brasil se não se olhar mais acima do umbigo”, diz o leitor.

Em seguida, ele explica que a descrença é fruto da sensação de impunidade. “Sou descrente de qualquer medida, por mais elaborada e sofisticada que seja se, antes, não se alterar e examinar cuidadosamente as leis e decretos facilitadores da vida dos bandidos e apenados”, sugere Martins no seu desabafo.

Joaquim culpa também a Lei do Desarmamento e vê nela um favorecimento a ação da malandragem. “Eles têm certeza de não encontrar resistência na abordagem. Um cidadão armado é uma exceção, um desvio da regra geral, um azar para eles”.

Para finalizar, o antenado cidadão roga, em nome dos que clamam por segurança e paz, uma legislação mais rigorosa com os bandidos. “Nossa legislação específica no combate aos facínoras precisa urgentemente ser revista para a felicidade geral da nação”, cobra o leitor.

O problema, meu caro Joaquim, é que a maioria dos nossos representantes só se empenha de verdade na indicação de cargos para afilhados. Legislar virou a última das prioridades de grande parcela de nossos deputados e senadores. O que é uma lástima.

Problema na PBprev – Recebo telefonema indignado de um servidor estadual reclamando da falta de médicos no setor de urgência da PBprev. Por dois dias seguidos o segurado levou a esposa hipertensa passando mal. Não havia ninguém para atender. Acionada pela coluna, a presidente Maria da Luz, não se pronunciou. Vamos cortar, mas nem tanto.

Calvário – Tão logo soube do indeferimento da liminar no Supremo, o ex-governador Cássio Cunha Lima (PSDB) recorreu ao seu confessionário virtual, o twitter, para desabafar. “O calvário prossegue… Mas a vitória final chegará”.

Direito de todos – Seis minutos após a mensagem do tucano, o senador a ser empossado Wilson Santiago (PMDB) postou no microblog. “Se ontem fui escolhido por parte da Paraíba e eleito senador, terei o dever de defender o direito de todos”.

Mérito – Apesar do baque, o advogado Harrisson Targino mantém confiança na apreciação do mérito no STF até o começo de março. “Essa decisão de agora não atrapalha o direito de Cássio”.

Haja preocupação – Enquanto os colegas se engalfinham na eleição da Assembléia, o deputado Manoel Ludgério (PDT) aprecia o cheio de terra molhada e ouve o canto dos pássaros na Fazenda Santana.

Em Brasília – De uma só tacada, o governador Ricardo Coutinho (PSB) conseguiu ontem R$ 20 mi para manutenção de barragens e ainda garantiu verba para recuperação da Falésia do Cabo Branco.

Águas do Velho Chico – Ricardo também se empenha por recursos para saneamento de 100 cidades que ficam nas bacias do Alto Piranhas e Alto Paraíba. “Esse é um investimento fundamental para o Estado”.

Celeridade – Revelação do secretário, Luzemar Martins, no Correio Debate (rádio). Pelo trâmite normal, a Queiroz Galvão levaria 15 anos para receber dívida de R$ 7 milhões da década de 80.

Estranheza – Segundo o secretário, somente a Secretaria de Finanças poderia reconhecer o débito e não o DER. O caso demandaria ação judicial e o recebimento se daria em forma de precatórios.

Velha guarda – Intrigante a declaração do deputado Raniery Paulino ao defender que o novo presidente do PMDB não tenha mandato. Deve ter pensado nos ex-governadores Maranhão e Roberto Paulino.

Ressurreição – O coração do ex-senador Ney Suassuna (PP) ainda bate em ritmo de política. Ele já marcou audiência com o governador Ricardo Coutinho e avisa que pensa em disputar eleição.

Cruz e espada – Até que ponto será bom para o senador Cícero Lucena lutar pela 1ª secretaria? Se conseguir, terá prestígio, mas a exposição pode fazer com que a mídia nacional mexa com seu passado.

Só deu João – Na briga com o PP, o PTN levou a melhor. A Justiça de Campina Grande mandou empossar na vaga de Daniella Ribeiro o suplente João Dantas, inimigo declarado do ‘cabeludo’.

Entre aspas“Cássio Cunha Lima e João Capiberibe: campeões de voto e vítimas da mordaça”. Do socialista vereador Bira Pereira, em solidariedade ao ex-governador tucano.

* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB

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