João Pessoa, 11 de junho de 2015 | --ºC / --ºC Dólar - Euro

ÚltimaHora
Jornalista desde 2007 pela UFPB. Filho de Marizópolis, Sertão da Paraíba. Colunista, apresentador de rádio e TV. Contato com a Coluna: [email protected]

Né brinquedo, não!

Comentários: 0
publicado em 11/06/2015 ás 12h00

Tarde de sábado. Um casal, acompanhado dos seus filhos, faz a primeira parada. Endereço: loja de brinquedos numa das avenidas mais movimentadas da cidade. Objetivo? Comprar presente para levar à festa de uma amiguinha logo mais à noite. Após  revista às prateleiras, nada que contemplasse o perfil da aniversariante. Até os ‘pequenos’ chegaram facilmente à conclusão da ausência de opções agradáveis no rol de ofertas expostas.

De lá, partem para empresa mais badalada e forte do ramo na mesma via. Chegam na expectativa de gastar valores superiores, mas certamente lá encontrariam o objeto esperado. Nova varredura e a decepção completa: os corredores antes repletos de brinquedos pareciam ter, repentinamente, minguado.

Quase nada na vitrine. Brinquedos em posições distantes de um para outro e vendedoras completamente apáticas e sem estímulo. Questionadas sobre a falta de determinados produtos, não se furtaram à explicação: “Está vendendo muito pouco e ‘eles (os donos) não estão pedindo muito”.

Os pais lamentaram o que viram, porém não desistiram. Apesar do adiantado da hora e ainda meio perplexos, agradeceram e saíram em busca de outra saída. Mais adiante, desembarcaram numa terceira parada. Já chegaram decididos: lá teriam que encontrar algo dentro da característica almejada.

Com os pés na loja, a mesma situação. No fundo, funcionários desmotivados e sem qualquer expressão de contentamento com a chegada dos clientes. Se a variedade dos artigos era maior, o estoque de roupas, outro forte da empresa, estava sofrível. Tiveram que improvisar por lá mesmo a compra, mesmo sem satisfação de terem achado o que queriam.

Isso se passou em João Pessoa. O casal não levou o presente que desejava e terminou a tarde com a sensação de ter visto a recessão com os próprios olhos. A crise é muito mais real e grave do que julgavam. E, literalmente, não está pra brincadeira.

Botando…

A Coluna alertou e o prefeito Ronaldo Filho (PSDB) não esperou tempo ruim. Vetou projeto que modifica o quadro de entidades aptas à emissão de carteiras estudantis.

…Moral

Ronaldinho levou em conta o currículo não muito recomendável de entidades contempladas pelo Legislativo. Algumas com problemas na Justiça e no Procon.

Ascendência regional

“Todas as vezes que eu quero falar com os governadores do Nordeste, eles me dizem: Fale antes com Ricardo Coutinho, ele é o nosso chefe”. Do ministro da Saúde, Arthur Chioro, em seu discurso na abertura do Terceiro Congresso Norte Nordeste de Secretarias Municipais de Saúde, anteontem, no Centro de Convenções.

Sumiço

Bateu, levou

“Quebrado está o discurso da oposição”, reagiu Marco Antônio (PPS), líder do governo na Câmara de João Pessoa, a cantilena do desequilíbrio financeiro na Prefeitura.

Desabafo  99820837

“Nós temos uma legislação fraca”. A frase é do Major Lucas, coordenador da Comunicação da PM, revoltado com a morte de mais um policial na Paraíba.

Grito

Ex-presidente da Associação da Polícia Civil e atual diretor da Cinep, Flávio Moreira questionou, ontem: “Cadê os Direitos Humanos para defender a vida dos policiais”?

PINGO QUENTE

“A Assembleia não será palco de querela pessoal”.

Do presidente Adriano Galdino (PSB), descartando abrigo na Casa à disputa da ex-primeira-dama Pâmela Bório com o ex-marido.

* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB