João Pessoa, 26 de junho de 2015 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Uma declaração do vereador de João Pessoa Renato Martins (PSB), nesta sexta-feira (26), contra as gestões de Romero Rodrigues (PSDB) e Luciano Cartaxo (PT) acabou provocando reação de petistas em João Pessoa e aliados do governo de Campina Grande. Renato Martins disse que uma junção entre PT e PSDB, que administram as maiores cidades da Paraíba, seria boa porque as duas gestões representaria “o atraso” e “não conseguem criar uma agenda positiva”.
“Os serviços públicos são precários e aí o campo político fica menor. A estratégia de sobrevivência acaba unindo esse tipo de gestores”, atacou.
Os vereadores Bira Pereira (PT), de João Pessoa, e Alexandre do Sindicato, de Campina Grande, não digeriram a fala de Renato e saíram em defesas dos governos da Capital e da Rainha da Borborema.
De acordo com Alexandre do Sindicato (PROS), Renato Martins não conhece a gestão de Campina Grande e disse que o aliado do governador Ricardo Coutinho está com “dor de cotovelo”.
“Lamento que ele não conhece a cidade de Campina Grande. Se houve atraso é do Governo do Estado na ajudas no nosso município”, disparou o parlamenta acrescentado:
“Lamento a dor de cotovelo do governo do PSB que não disse para que veio. Lamento que um vereador da Capital use a mídia para dizer que tem atraso em João Pessoa e Campina Grande. Se há atraso é do governo que perdeu o controle da Segurança Pública, nos projetos de convívio com a seca e vive no discurso vazio”, argumentou.
Já o vereador Bira Pereira lembrou que Renato Martins não via atraso quando o PT apoiou a reeleição de Ricardo Coutinho em 2014. Para Bira, os ataques de Renato a gestão Cartaxo é “oportunista e eleitoreira”.
“Me parece que há algo estranho no ar. Porque o PT, que foi tão importante segundo a fala do próprio governador , agora lavam-se as mãos em, me parece em uma estratégia, com esse tipo de discurso contra a gestão municipal. Acho que a competência é mostrada nas várias obras realizadas que o PSB teve a chance de executar e se omitiu”, defendeu Bira.
Roberto Targino – MaisPB
OPINIÃO - 26/11/2024