João Pessoa, 27 de junho de 2015 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Na semana passada, a atriz Solange Couto – a mais famosa das mulatas do Sargentelli e inesquecível dona Jura, do bordão “Não é brinquedo, não!”, achou que iria morrer, ao sofrer um infarto agudo em casa e ir às pressas para o hospital, na manhã de sábado, dia 20. “Quando soltei a mão do meu marido (Jamerson), antes de entrar no centro cirúrgico, eu disse ‘adeus, e cuida do nosso filho Benjamin’. Não achei que sairia viva dali”, diz ela, que foi operada de emergência para a colocação de um stent e se recupera bem. No próximo dia 6, ela grava sua primeira cena na nova temporada de Malhação, que marca sua volta à TV Globo após quase seis anos.
Está pronta para voltar à ativa?
Estou ótima, novinha em folha. Meu médico disse que, com esse stent, eu ganho, pelo menos, uns 25 anos, e que fiquei com coração de 34 e corpinho de 30. Agora, posso fazer tudo, menos pegar peso, mas só por 15 dias, e inclusive já voltei a caminhar. Perguntei se podia namorar e ele disse que sim, então está tudo certo. Faz bem para o coração.
Teve medo de morrer?
Todo mundo sempre me chamou de trator, porque sou muito forte e tenho uma resistência imensa à dor. Quando faço minhas plásticas, no dia seguinte, já estou ótima. Para eu me render, é porque o bicho estava muito feio. Doía demais. Parecia que meu corpo estava saindo de mim. Quando soltei a mão do meu marido, antes de entrar no centro cirúrgico, eu disse ‘adeus, e cuida do nosso filho Benjamin’. Não achei que sairia viva dali.
Algum diagnóstico para o infarto?
Eu acho que foi meu inferno astral, porque eu faço aniversário no dia 1o de julho. Porque está tudo ótimo na minha vida, além de eu estar magra, com 78kg para meus 1m75. Não poderia estar mais feliz da vida no trabalho, voltando para a Globo, que é minha casa e estreando minha peça. Não bebo, não fumo e não tenho histórico cardíaco na família. Não tem explicação. Acho que foi para dar um freio e uma remoçada mesmo.
Como é voltar para a Globo após seis anos?
Os olhinhos encheram de lágrimas quando entrei no Projac. Eu vi aquilo ser erguido. É como voltar para casa mesmo. Toda vez que passo pela portaria, dou bom dia e boa noite para a estátua do dr. Roberto Marinho.
Época
TURISMO - 19/12/2024