João Pessoa, 30 de junho de 2015 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (30) o cumprimento de 31 mandados de prisão e 50 de busca e apreensão no Distrito Federal e outros 13 estados em uma operação contra a pedofilia. Chamada de “Moikano”, o objetivo da ação é combater o compartilhamento de arquivos com imagens de abuso sexual de crianças e adolescentes na internet. As investigações tiveram início em abril de 2014, após a prisão em flagrante de um homem em Itu (SP).
De acordo com a PF, o suspeito, identificado como Moikano, era um dos responsáveis pelo compartilhamento do material em grupos na internet. Após cumprimento mandado de busca domiciliar, a polícia identificou os contatos do investigado e descobriu a rede internacional. Ao todo, são 50 suspeitos no território nacional e 70 em outros países.
O material compartilhado contém fotos e vídeos de abuso sexual de adolescentes e, principalmente, de crianças. Segundo as investigações, o grupo ainda trocava orientações na internet sobre como abordar e conquistar a confiança das crianças. Um suspeito chegou a ser preso antes de cometer o abuso sexual, também segundo a PF.
Cerca de 250 policiais federais cumprem 81 mandados judiciais (50 de busca e apreensão e 31 de prisão preventiva), autorizados pela 1ª Vara Federal de Sorocaba (SP), nos estados de São Paulo, Acre, Amazonas, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Piauí,Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e no Distrito Federal. Além disso, informações obtidas durante a investigação sobre os suspeitos estrangeiros foram repassadas para autoridades policiais de 11 países.
Os investigados responderão criminalmente, de acordo com suas participações, por armazenamento e compartilhamento de arquivos contendo pornografia infanto-juvenil, bem como por estupro de vulnerável nos casos em que se confirmarem as suspeitas de abusos sexuais de crianças. O balanço da operação e mais detalhes serão divulgados nesta tarde em coletiva na sede da Polícia Federal em Sorocaba.
G1
OPINIÃO - 26/11/2024