João Pessoa, 02 de julho de 2015 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
A Polícia Civil da Paraíba transferiu, na tarde desta quarta-feira (1), para a unidade prisional de segurança máxima de João Pessoa, Penitenciária Doutor Romeu Gonçalves de Abrantes (PB1) em Jacarapé, os dois homens suspeitos de envolvimento nos crimes de sequestro, estupro, homicídio e tentativa de homicídio, que tiveram como vítimas duas mulheres e um bebê de nove meses, no último dia 20 de junho. A ação de transferência aconteceu por meio de um trabalho integrado entre as Secretarias da Segurança e Defesa Social (Seds) e de Administração Penitenciária (Seap).
O trabalho de investigação do caso foi coordenado pela 2ª Delegacia Seccional, que abrange a zona sul da Capital, e também pela Delegacia de Crimes contra o Patrimônio (Roubos e Furtos) de João Pessoa. Ivar Pedro da Silva, de 43 anos, e Leonardo José de Sousa, de 22 anos, foram presos entre o fim de semana e a manhã da terça-feira (30). Um deles, Ivar Pedro estava em um restaurante na cidade de Igarassu (PE) quando foi encontrado pelos policiais. A dupla é suspeita de sequestrar as mulheres, de 42 e 31 anos, e o bebê no bairro dos Bancários, em João Pessoa, e levados para um canavial na cidade de Goiana, Pernambuco, onde aconteceram os estupros e a morte de uma das vítimas. A criança foi encontrada no local abandonada e com escoriações.
De acordo com o delegado titular da Roubos e Furtos, Walter Brandão, os dois envolvidos confessaram a participação no crime. Eles prestaram depoimento na manhã desta quarta-feira (1) na Central de Polícia e foram confrontados. A moto e o capacete usados no assalto foram apreendidos e já foi confirmado que pertence a um dos suspeitos, Ivar Pedro da Silva. “A logística da transferência dos dois suspeitos foi articulada de forma a resguardar a integridade física da dupla. Então, tivemos cuidado para qual Penitenciária eles seriam levados, em qual cela eles seriam acomodados, e ainda como seria essa transferência. Pensamos tudo de modo que a relocação para uma unidade prisional fosse feita de forma organizada”, finalizou a autoridade policial.
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