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‘Caso está encerrado’, diz delegada sobre barbárie

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publicado em 02/07/2015 às 10h12
atualizado em 02/07/2015 às 08h32
Delegada Roberta Neiva

A delegada da Polícia Civil da Paraíba, Roberta Neiva, responsável pelas investigações do episódio que ficou conhecido como a “Barbárie dos Bancários”, disse, nesta quinta-feira (2), que o caso está absolutamente encerrado. Segundo ela, a polícia não tem dúvida alguma sobre a participação de Ivar Pedro da Silva, de 43 anos, e Leonardo José de Sousa, de 22 anos.

Questionada sobre o ‘silêncio’ dos maridos das duas mulheres, a delegada descartou a participação de uma pessoa próxima ou de algum familiar das vítimas no caso, como foi especulado antes do início das investigações. Ela disse que os parentes de Glória Silva tiveram que viajar até o estado da Bahia para o seu sepultamento, enquanto que os da enfermeira sobrevivente se recolheram em sua dor e passaram a cuidar da criança e da mãe, que ainda está internada.

Roberta Neiva disse ainda que em nenhum momento o suspeito pelo estupro, Ivar da Silva, demonstrou arrependimento pelos crimes praticados. Ela ressaltou o vasto histórico no mundo do crime que ele possui e revelou que o criminoso pode pegar até 115 anos de prisão. “Ele colocou na conta no uso de drogas e álcool os crimes cometidos, mas essa desculpa não procede, porque ele não errou o caminho, não derrubou cone algum, não ultrapassou a velocidade na BR”, enfatizou.

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