João Pessoa, 29 de novembro de 2010 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Mais importante do que a iminente demissão de servidores irregulares do Estado é a Paraíba conhecer quem são os verdadeiros culpados pelo inchaço da folha de pessoal, sem o mínimo critério.
Se assim não proceder, o Ministério Público da Paraíba estará apenas tentando concertar o buraco, sem responsabilizar e punir quem o fez.
Sucessivos governos desrespeitaram à Constituição Federal, o bom senso e a responsabilidade administrativa.
Punir agora apenas os servidores, muitos usados tão somente como cabos eleitorais, é simplório demais.
O doutor Oswaldo Trigueiro tem a melhor das intenções, mas o MP precisa abrir a caixa preta do Estado e mostrar a origem do desmantelo que leva a Paraíba a conviver com cerca de 30 mil funcionários que entraram no serviço público sem prestar concurso.
Seria exemplar, pedagócio e justo.
Briga de titãs – A sucessão de Veneziano em Campina Grande promete lances emocionantes. A Oposição vê em 2012 a grande oportunidade de retomada do poder. O prefeito não vai entregar os pontos sem lutar.
Cenário da Capital – Em João Pessoa, se não se articular e construir um discurso razoável, a Oposição tende a sofrer nova derrota nas urnas. Luciano Agra pode virar a Dilma de Ricardo.
Fragilidade – A administração do prefeito de Cajazeiras, Léo Abreu (PSB), parece não se importar muito com o poder de fogo dos meios de comunicação locais. A Prefeitura deve 8 meses aos veículos da cidade e nem fala em pagamento.
Surpresa positiva – Apesar de muito jovem, o deputado federal eleito Hugo Mota (PMDB) demonstra já considerável maturidade. Tem um discurso articulado, é ponderado e trata a política estadual com serenidade e sensatez. Promete no Congresso.
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OPINIÃO - 22/11/2024