As presumidas contradições em torno da intransigente e inflexível posição pelo afastamento ou cassação da presidente Dilma Roussef nem de longe amansam o ímpeto do senador Cássio Cunha Lima, contundente crítico da atual gestão presidencial e da postura adotada nos últimos tempos pelo PT.

Em contato com a Coluna, Cássio assegurou não temer e nem acumular qualquer constrangimento cada vez que petistas apontam na sua direção, exumando seu histórico de problemas com a Justiça Eleitoral. Problemas que levaram o então governador, inclusive, à cassação em duas instâncias.

“O PT teme a verdade. E a verdade é que Dilma praticou delitos graves”, refutou Cássio em mensagem à Coluna. Um ponto levantado aqui, porém, coloca o senador tucano numa posição um tanto desconfortável. Ninguém mais que ele próprio atacou o que alcunhou num passado recente de “tapetão”, numa referência as ações eleitorais dos adversários contra seu mandato e posteriormente sua condição de elegibilidade.

Está na história e não se pode apagar. Insisti no tema em conversa com o ex-governador paraibano. Não há nessa defesa pela saída de Dilma uma contradição de vossa parte, perguntei, para receber a seguinte resposta do líder do Senado: “Pelo contrário, fortalece meu argumento. Fui cassado por muito menos. A lei é para todos”.

A experiência que deveria provocar receio ou intimidação, Cássio tenta transformar em conhecimento de causa e autoridade para enfrentar o tema ao seu favor. Ou da sua causa e missão atual; destronar o PT e Dilma do comando do Palácio do Planalto, antes de 2018 chegar.

“Não fui cassado por corrupção, mas Dilma será”, profetizou o paraibano, diferenciando o processo que abreviou seu mandato de governador em 2009 na Paraíba do festival de escândalos, desvios e irregularidades, tanto políticas quanto administrativas, debitadas na conta da atual presidente da República. No conjunto da ópera, não deixa de ser uma grande ironia do destino.

Verão…

Arimatéia França foi mais um petista a questionar a postura do senador Cássio: “Mesmo cassado nas instâncias, ele ficou quase ao fim do mandato, dizendo respeitar o direito”.

…Passado

“…Agora, Cássio Cunha Lima usa da conveniência pra pedir a saída da presidenta Dilma. Isto é incoerência pura”, bradou Arimatéia, da direção estadual do PT paraibano.

Direito ameaçado

Estudantes vão pressionar o prefeito Romero Rodrigues (PSDB) a rever lei que alterou o quadro das entidades responsáveis pelas carteiras estudantis. “Há risco de se perder a meia passagem intermunicipal, já que essas entidades estão fora da habilitação do decreto estadual”, alertou o presidente do Centro Universitário Paraíba, José Carlos.

Entrevista…

Romero Rodrigues apresenta hoje, às 9h, no Sítio São João, um balanço geral do que representou a edição do Maior São João do Mundo para Campina Grande, este ano.

…Coletiva

“Foi o maior dos 32 anos de realização, em público, aquecimento da economia, visibilidade nacional e organização”, adiantou o prefeito tucano à Coluna.

Superação

O Porto de Cabedelo não encalhou na crise. Movimentou 158 mil toneladas em junho. Representa crescimento de 45%, segundo o presidente da Companhia, Lucélio Cartaxo.

Centro do…

No auge da crise, o vice-presidente da República, Michel Temer, deu uma pausa na agenda para conversar com o senador paraibano, José Maranhão, presidente da CCJ.

 …Furacão

O senador José Maranhão não quis detalhar a pauta do encontro no gabinete do vice. Resumiu-se a dizer que tratou de temais nacionais e assuntos de interesse da Paraíba.

Atestado

Novo problema de coluna tirou o vereador Bira Pereira (PT) do combate. Ele estava recuperado e vinha fazendo pilates e dieta para controlar a doença, que regrediu.

PINGO QUENTE

“Ele me esqueça. Eu só sou um”.

Do deputado Gervásio Filho, reagindo ao deputado Manoel Júnior e sua guerra interna pela candidatura própria do PMDB na Capital.

*Reprodução do Jornal Correio da Paraíba

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