João Pessoa, 20 de novembro de 2010 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
A Paraíba bem que poderia ter a oportunidade agora de assistir a uma lição de civilidade e democracia de sua classe política. A passagem de governo de José Maranhão para Ricardo Coutinho seria a grande chance.
Essa cena vai ficar para uma próxima oportunidade. Maranhão e Ricardo não se entendem na transição. O socialista quer maior abertura do Governo e Maranhão não abre um centímetro dos poucos dias que lhe restam no comando administrativo do Estado.
Dá pra perceber nitidamente que o que o governador eleito quer é apenas chegar ao Governo já com as coisas em ordem e previamente preparadas para tocar o Estado.
Os aliados de Maranhão entendem diferente e interpretam o compartilhamento de ações como ingerência administrativa. Algo que o maranhismo não suporta e nem admite.
Falta bom senso e despreendimento. E isso não significa abdicar do direito de governar. Pelo contrário, seria um gesto verdadeiro de quem quem quer contribuir com o Governo que começa em janeiro de 2011.
Por enquanto, o ranço continua vencendo.
Tarefa – O deputado José Aldemir é o parlamentar ligado à Ricardo Coutinho mais enfático na defesa de um acordo com o atual presidente da Assembléia, Ricardo Marcelo (PSDB), na eleição para a Mesa Diretorada da Casa.
Sinal – Ricardo Marcelo foi aconselhado por deputados da base de Ricardo a se aproximar mais do governador eleito e "quebrar o gelo". seria um gesto para construir a pacificação e o consenso.
Bom senso – O presidente da Caixa Beneficente da PM, Maquir Cordeiro, se diz tranquilo quando ao cumprimento da "PEC 300" pelo governador eleito Ricardo Coutinho. O coronel entende que não será preciso pressão. Mostrou serenidade.
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OPINIÃO - 22/11/2024