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Jornalista desde 2007 pela UFPB. Filho de Marizópolis, Sertão da Paraíba. Colunista, apresentador de rádio e TV. Contato com a Coluna: [email protected]

O impasse da transição

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publicado em 20/11/2010 ás 14h43

A Paraíba bem que poderia ter a oportunidade agora de assistir a uma lição de civilidade e democracia de sua classe política. A passagem de governo de José Maranhão para Ricardo Coutinho seria a grande chance.

Essa cena vai ficar para uma próxima oportunidade. Maranhão e Ricardo não se entendem na transição. O socialista quer maior abertura do Governo e Maranhão não abre um centímetro dos poucos dias que lhe restam no comando administrativo do Estado.

Dá pra perceber nitidamente que o que o governador eleito quer é apenas chegar ao Governo já com as coisas em ordem e previamente preparadas para tocar o Estado.

Os aliados de Maranhão entendem diferente e interpretam o compartilhamento de ações como ingerência administrativa. Algo que o maranhismo não suporta e nem admite.

Falta bom senso e despreendimento. E isso não significa abdicar do direito de governar. Pelo contrário, seria um gesto verdadeiro de quem quem quer contribuir com o Governo que começa em janeiro de 2011.

Por enquanto, o ranço continua vencendo.

Tarefa – O deputado José Aldemir é o parlamentar ligado à Ricardo Coutinho mais enfático na defesa de um acordo com o atual presidente da Assembléia, Ricardo Marcelo (PSDB), na eleição para a Mesa Diretorada da Casa.

Sinal – Ricardo Marcelo foi aconselhado por deputados da base de Ricardo a se aproximar mais do governador eleito e "quebrar o gelo". seria um gesto para construir a pacificação e o consenso.

Bom senso – O presidente da Caixa Beneficente da PM, Maquir Cordeiro, se diz tranquilo quando ao cumprimento da "PEC 300" pelo governador eleito Ricardo Coutinho. O coronel entende que não será preciso pressão. Mostrou serenidade.
 

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