João Pessoa, 24 de outubro de 2010 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
O frio na espinha já incomoda ricardistas e maranhistas. A semana decisiva para o futuro dos dois grupos políticos predominantes na Paraíba começa.
Cada dia é interminável. Basta ver nas feições dos estrategistas e operadores da campanha para assimilar o cansaço e a sensação de esgotamento.
Foram quatro meses de agitação, tensão, medo e euforia para ambos os lados até que surgiu um segundo turno para aumentar a carga de stress.
Um mês de "tudo ou nada". Há seis dias do veredito, cada lado se apega no que tem de potencial.
A campanha do PMDB estimula seus prefeitos e lideranças a aumentarem diferenças nas votações nos municípios. O PSB encoraja a militância a partir de adesões e manifestações populares.
Os maranhistas garantem que vão despejar toda a energia nesta semana final de um das disputas mais emblemáticas da história política recente do Estado. Os ricardistas apostam que o voto já está cristalizado.
Armações – O clima de beligerância por si só alerta: é possível que nessa reta final de campanha o eleitor assista a "escândalos" encomendados.
Alvo – Determinada campanha articula denúncia no guia eleitoral de transporte irregular de eleitores de João Pessoa para o interior. Imagens com câmera camuflada já foram gravadas na tentativa de emprestar suporte á denúncia.
Desenvoltura – O deputado estadual eleito André Gadelha (PMDB) teve que pedir compreensão a aliados, com diferenças política locais, para cumprir o mister de coordenador político da campanha do PMDB na região de Sousa.
Entusiasmo – O presidente da Câmara de Campina Grande, Nelson Filho (PRP), era um dos mais animados na carreata de Ricardo Coutinho em Campina Grande. "Foi coisa bonita de se ver", exclamou o parlamentar.
Gol – O prefeito de Taperoá, Deocléio Moura (PSB), e o presidente da Câmara, Ailton Paulo de Souza, marcaram ponto com o funcionalimsmo municipal ao sancionarem lei que dá aumento de 20% na insalubridade dos professores e servidores da saúde.
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OPINIÃO - 22/11/2024