João Pessoa, 09 de outubro de 2010 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Pelo menos para uma coisa o segundo turno na Paraiba já serviu. Quem estava com uma espinha atravessada na garganta pode jogar tudo para fora.
Primeiro foi o deputado estadual Quinto de Santa Rita e o prefeito Marcos Odilon Ribeiro Coutinho. Eles romperam com o governador e o acusaram de enfraquecer aliados e beneficiar ex-adversários.
Depois apareceu o aguerrido deputado estadual Jeová Campos para desabafar. O petista descobriu após a abertura das urnas que teve suas bases invadidas por gente próxima do governador.
Outra insatisfação incontida é a da família Paulino. Raniery não esconde de ninguém que o clã esperava ter sido melhor tratado e reconhecido pelas décadas de fidelidade à Maranhão.
Deixam transparecer que o governador privilegiou "cristãos novos" como Welligton Roberto e Aguinaldo Ribeiro e deu um "chega prá lá nos de casa".
Pelo o que se sabe nos bastidores, os queixosos têm lá suas razões, embora só tenham tido coragem de chutar o pau da barraca, após o revés do dia 3. Faz parte.
Estratégia ou desânimo – A campanha de Maranhão tenta adotar a linha da discrição e do silêncio para surpreender o adversários. É comos se os maranhistas estivessem fingindo de mortos.
Adesões – Os ricardistas aproveitam a onda. A coordenação contabiliza várias adesões. Tem prefeito que se dizia maranhista desde criancinha se oferecendo para aderir. Oportunismo puro.
Chora, me liga – Tão logo o TRE confirmou o segundo turno na Paraíba, o celular do jornalista Nonato Bandeira, da coordenação da campanha de Ricardo Coutinho, registrou ligações inesperadas. Teve gente que precisou resgatar o número, antes deletado da agenda de contatos.
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