João Pessoa, 19 de setembro de 2010 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Faltam somente duas semanas para o veredicto das urnas. O suspiro final dos candidatos e do povo está próximo.
É a hora do friozinho na barriga, da tensão e do medo de quem está na guerra pelo voto. Para o eleitor, tempo para mais algumas reflexões e decisão.
Para as coordenações de campanha, últimas estratégias a serem colocadas em prática na tentativa de reverter desvantagem ou consolidar favoritismo.
Dor de cabeça para a Justiça Eleitoral que não pode cochilar um segundo.
Quinze dias ainda separam o povo da seção eleitoral, mas já há uma certeza: a campanha deste ano evidencia mais amadurecimento político da população.
O eleitor já não se envolve como em alguns pleitos passados. O barulho e a propaganda visual aos poucos vão dando lugar a análise mais racional, antes da escolha. É um bom começo para uma Paraíba acostumada a comprar e vender o voto.
Dianteira – Quem vai ao Sertão volta com a sensação da supremacia de José Maranhão na região. Praticamente todos os prefeitos e lideranças políticas nos municípios estão empenhadas em reeleger o governador.
Exemplo – Em Marizópolis, minha terra natal, os dois principais grupos políticos votam com o peemedebista. A cidade é um exemplo entre alguns municípios entre Sousa e Cajazeiras.
Visual – A vantagem também é sentida no volume de campanha. A imagem do governador está espalhada por todas as partes. O material publicitário de Ricardo Coutinho (PSB) é escasso.
Vital versus Efraim – A campanha de Vitalzinho (PMDB) não deve dar sossego nos próximos dias ao senador Efraim Morais (DEM). O peemedebista lidera, mas sabe que o democrata não está longe. A tática é crescer e botar o adversário pra baixo.
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