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Jornalista desde 2007 pela UFPB. Filho de Marizópolis, Sertão da Paraíba. Colunista, apresentador de rádio e TV. Contato com a Coluna: [email protected]

Fato novo

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publicado em 03/09/2010 ás 10h49

Os especialistas e experientes analistas políticos com base nos números das pesquisas apostam que somente o surgimento de um "elemento surpresa", usando o jargão futebolístico, seria capaz de reverter a atual tendência do eleitorado paraibano.

E essa altura precisa ser algo com poder explosivo, o que não é fácil conseguir em pouco tempo.

Por outro lado, o então candidato ao Governo José Maranhão conseguiu produzir fatos fortes na reta final da campanha de 2006, como as histórias dos Envelopes Amarelos e do Dinheiro Voador, mas nem isso foi capaz de tirar a vitória de Cássio nas urnas.

A grande questão é: será que a campanha de Ricardo Coutinho tem trunfo guardado para detonar nos próximos dias ou a tática será continuar desafiando Maranhão para os debates?

Apenas pintar o governador como "despreparado" ao ponto de se omitir a debater os problemas estaduais não tem força para mexer com a cabeça do eleitor, como não vem acontecendo até agora.

A essa altura, Duda Mendonça pode ser obrigado a radicalizar e arranja material tipo granada para tentar desiquilibrar o candidato do PMDB. Do contrário, se não conseguir munição, o estrago será no próprio campo de concentração.

Transferência – A turma do prefeito de Santa Rita, Marcus Odilon (PMDB), está convencida da viabilidade dele disputar mandato em Bayeux. O peemedebista está disposto a renunciar um ano antes o mandato e mudar de domicílio eleitoral, como manda a Lei. Ontem, ele admitiu isso publicamente.

Tensão – Tem deputado federal do PMDB com medo de não entrar na lista dos seis prováveis eleitos do PMDB. O páreo é duro e a campanha para a Câmara está mais cara do que o calculado.

À moda antiga – Salomão Gadelha (PMDB) está roubando a cena em Sousa cada vez que discursa em cima de um tamborete. A filha do ex-prefeito, uma garota de 11 anos, orfã de mãe, também pede votos para o pai e emociona os eleitores. Do jeito que vai, Salomão vai causar abalos na campanha do primo, André Gadelha (PMDB), também candidato a deputado estadual.

* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB