João Pessoa, 15 de agosto de 2010 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Quando trêmulo falei pela primeira vez no microfone do Serviço de Som da Capela de Santo Antônio, em Marizópolis, minha terra natal, nem de longe calculava o que Deus me preparava já aos 13 anos de idade.
De lá pra cá, as portas abertas foram muitas. Muitos amigos acreditaram e incentivaram. A família, em especial dona Marizete, minha mãe, carregou meu sonho como se a realização dele fosse mais dela do que minha.
O tempo passou e hoje me preparo para muito mais que um desafio, mas sobretudo para a concretização de um sonho profissional.
Deus me presenteou com o Balanço Geral, programa da Correio Sat, onde dividirei os microfones com dois ícones da imprensa estadual. E o melhor: duas figuras que têm participação decisiva na minha trajetória.
Ruy Dantas foi um dos grandes culpados pela minha paixão pelo rádio, nascida ainda pelas ondas sonoras da Rádio Líder FM, no Radar. Foi o primeiro que me pegou pela mão e disse: você pode chegar lá.
Rubens Nóbrega me acolheu e me deu lições de ética, talento e disciplina na época do meu estágio na Assessoria de Comunicação da Universidade Federal da Paraíba. Uma grande escola para quem engatinhava no ofício de aprender a redigir notícias.
Creio que a maior contribuição de ambos foi a de acreditar em um menino sonhador de uma cidadezinha do interior da Paraíba, filho de mãe solteira pobre e orfão de pai (jornalista).
Hoje, Deus me entrega um presente: trabalhar com ambos no veículo mais apaixonante, o rádio. Estarei ao lado de dois grandes amigos, com quem tenho convergências afetivas, morais e profissionais.
Agora, é só balançar a Paraíba às seis da noite.
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