João Pessoa, 05 de agosto de 2010 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
É natural que apareçam os mais fanáticos, os simpatizantes, os amigos e também apenas os agitadores para defender o ex-governador Cássio Cunha Lima e atacar o Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba.
Independente das interpretações e revoltas, não se pode remar contra a maré. O fato é que o Brasil caminha para um processo de depuração política.
Cássio está sendo o alvo da vez porque foi condenado recentemente e cassado por corrupção eleitoral. Mas certamente, os efeitos da Ficha Limpa não cessarão.
Somente na sessão desta quarta, o TRE indeferiu registros de ex-prefeitos que tiveram contas rejeitadas. A partir de agora,
dezenas de políticos paraibanos já começam a chorar por antecipação.
E que os sinais dados pela Justiça evidenciam que nas próximas eleições para prefeito muitos currais eleitorais tendem a respirar novo oxigênio.
Vai ter coronel sem patente. É um caminho sem volta. O povo e a moralidade na vida pública agradecem.
Plano B? – A situação de Cássio é delicada. Se ele não conseguir êxito no TSE, também pode ter dificuldades de colocar a esposa Sílvia como substituta na disputa. Ela não tem filiação em tempo hábil no PSDB. É o que atesta certidão já nas mãos de advogados do PMDB.
Plano C – Sem Sílvia em consições de entrar no páreo, deve restar para Cássio a opção do tio Ivandro Cunha Lima. Aí, Vitalzinho e Santiago se enchem de esperança.
Reserva – Não foi por acaso que o deputado estadual Verissinho (PMDB) registrou a candidatura da mulher, Mayanne Van, para o mesmo cargo. Ele sabia que poderia ter o registro indeferido, como aconteceu nesta quarta no TRE.
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OPINIÃO - 22/11/2024