João Pessoa, 26 de julho de 2010 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
O ex-governador Cássio Cunha Lima volta a viver as cenas de um filme que marcou sua vida e a história da Paraíba. O filho de Ronaldo pena mais uma vez nas barras dos tribunais e apesar de disparado na simpatia popular pode ficar fora do poder ou pelo menos ser tolhido de disputar um mandato.
Os dois votos apresentados no TRE indicam que o tucano deve reviver momentos de tensão e agonia, semelhante aos capítulos que protagonizou no episódio da cassação.
O tiro de Carlos Neves, relator do processo, foi mirado para ser fulminante, posteriormente potencializado pelo entendimento de João Ricardo Coelho.
O suspiro da defesa veio com o pedido de vistas da juíza federal Niliane Meira. Chamou atenção o fato do relator não ter aceito a juntada de novos documentos, considerados pelos advogados de Cássio como fundamentais para o deslinde da questão, como costumam dizer os eleitoralistas.
O processo fica em stand-by. A pausa não estanca, apenas prolonga a apreensão dos aliados e alimenta o desgaste que os adversários tentarão impor.
Tudo ruma para recursos e novas cenas de suspense no Tribunal Superior Eleitoral. Cássio volta a viver uma situação extremanente delicada.
Caravana – A julgar pelas fotos divulgadas pela coordenação de comunicação, a campanha de Ricardo tem crescido pelo interior. Os efeitos da Caravana da Verdade já podem ser facilmente percebidos.
Abrindo caminhos – O jornalista Nonato Bandeira, coordenador da campanha do PSB, discretamente trabalha para promover distensões e reabertura de diálogo com setores responsáveis por danos à imagem de Ricardo Coutinho na capital. Age com paciência e com espirítio de quem procura construir pontes e derrubar muros.
Repaginação – Na campanha de Maranhão, estrategistas comemoram o crescimento do candidato no segmento jovem. Há quem credite a escolha de Rodrigo Soares para vice como uma das explicações para a melhora.
Em pedaços – A família Gadelha está aos cacos em Sousa. Salomão Gadelha rompeu com o irmão Marcondes, com o sobrinho Leonardo e com o primo André. Se não bastasse esse abacaxi, o vereador Cacá Gadelha trocou André por Mikika Leitão.
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OPINIÃO - 22/11/2024