João Pessoa, 20 de julho de 2010 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
A imprensa e o Congresso Nacional alardearam pelos quatro cantos o avanço da lei da fidelidade partidária, um mecanismo que dá ao partido a propriedade do mandato.
Walter Brito Neto, apressado para ser deputado federal, terminou sendo o primeiro a ser degolado pelo TSE.
Recentemente, percebemos como é frágil a Justiça Eleitoral pelos Estados. Os TRE’s não conseguem sequer concluir em tempo hábil o veredito em casos de acusação de infidelidade. E quando conseguem, os cassados se valem das liminares do TSE. E fica tudo certo.
Aqui na Paraíba, muitos parlamentares abandonaram as legendas por onde se elegeram e rumaram para novos projetos, sob as mais diversas alegações. A mais comum: perseguição interna ou fuga dos dogmas partidários.
A eleição está chegando e os infiéis se vestem da certeza de que valeu a pena enfrentar a Lei da Fidelidade Partidária. Vão disputar novos cargos sem passar nem pelo desgaste da cassação e consequente afastamento do cargo.
É a velha Justiça brasileira que sempre falha ao tardar.
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