João Pessoa, 17 de julho de 2010 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
É verdade que a eleição está apenas começando, mas é de se admirar o vazio nos discursos dos candidatos ao Senado, pelo menos por enquanto.
Os postulantes, até agoa, não conseguiram apresentar uma bandeira convincente de atuação na Casa Alta. São falas genéricas, sem foco definifido, sem propósitos.
A preocupação é maior porque é no Senado que são discutidos os temas de interesse nacional. De lá saem as decisões legislativas que mudam a vida das pessoas.
Talvez seja até cedo para avaliar, mas não é tarde para alertar aos candidatos sobre a urgente necessidade de se conhecer o que eles pensam e para quê querem ser senadores.
Não adianta apenas o candidato dizer que será o senador do Zé, de Dilma, de Ricardo ou de Serra. Os paraibanos esperam mais. O cidadão espera personalidade, pernas próprias e sobretudo ações do passado e projetos para o futuro.
A impressão que se dá é que a maioria está buscando se salvar na tentativa de colar no candidato da majoritária ou no companheiro de chapa ao mesmo cargo. É preciso bem mais.
Chega de plataformas baseadas apenas em ataques contra adversários. O povo, senhor candidato, quer saber primeiro se você tem bagagem, preparo e vontade política de ajudar a transformar um Estado tão calejado e cansado de se envergonhar de estatísticas desabonadoras.
Clerot em Sousa – O ex-deputado federal Inaldo Leitão conversa com José Luiz Clerot. Candidato a deputado federal, Clerot quer o apoio de Inaldo na região de Sousa.
Silêncio tucano – O senador Cícero Lucena (PSDB) ainda guarda em segredo o seu segundo voto para senador na eleição deste ano. O sobrinho Fabiano já anunciou apoio a Vitalzinho. Pode ser uma pista.
Vermelho – Impressionou a multidão que o governador José Maranhã conseguiu atrair durante caminhada no bairro de Mangabeira, em João Pessoa. Foi o primeiro ato de campanha do PMDB na capital paraibana.
Laranja – A Oposição não deixou por menos. Elegeu Santa Rita, o terceiro maior colégio eleitoral do Estado, para fazer o contra-ponto. Ricardo Coutinho levou várias ruas da cidade a se vestir de laranja.
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