João Pessoa, 02 de julho de 2010 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Coube ao prefeito de Santa Luzia, Ademir Morais (DEM), a missão de ser o emissário do grito do senador Efraim Morais, que já começa a reagir ao processo de queimação interna no bloco PSB-PSDB-DEM.
Como quem manda um recado bem ao estilo sertanejo, Ademir deixou claro as prováveis consequências da retirada de Efraim do páreo. Ameaçou rompimento.
O primo do senador tratou também de desqualificar o eventual substituto de Efraim na chapa. Tascou em Ney a pecha de “senador derrotado”.
Traduzindo: os mais próximos da família Morais já perceberam que caminham aos poucos para o caminho do matadouro. Ou reagem e quebram o carro de boi ou serão sacrificados para alimentar outros seres da cadeia alimentar da política.
Nada de concreto – Os deputados Lindolfo Pires, Branco Mendes e Assis Quintans trataram logo de desmentir um possível início de acerto com o empresário e candidato ao Senado, Ney Suassuna. A conversa aconteceu em um restaurante da capital paraibana.
Polêmica dos ônibus – O secretário de Educação do Estado, Sales Gaudêncio, desmentiu a acusação da Oposição de que os ônibus escolares entregues pelo Governo são fruto de verbas federais. Ele explicou que foi celebrado um convênio com o Ministério da Educação apenas para baratear custos. Mas o rescursos foram todos do tesouro estadual.
Só ficam dois – O candidato ao Governo pelo PSB, Ricardo Coutinho, já avisou que a candidatura de Ney Suassuna (PP) não trará embaraços para a coligação da Oposição. Entre Efraim Morais e Ney Suassuna, alguém vai ter que abrir mão da disputa.
Tudo fechado – A chapa do PMDB para o Senado foi fechada. Os dois suplentes de Vitalzinho serão Raimundo Lira (PMDB) e Tavinho Santos (PTB). Marcondes Gadelha (PSC) e Reginaldo Tavares (PTB) serã os companheiros de Wilson Santiago.
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