João Pessoa, 01 de julho de 2010 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Ao final das convenções do PSB e do PMDB, uma certeza: o embate desenhado para 2010 será duro, renhido e cheio de armadilhas para ambos os lados.
A depender do tom adotado pelos dois candidatos, os discursos serão ásperos e podem seguir a linha de ataques mútuos.
No Clube Cabo Branco, Ricardo mandou dizer que Maranhão é um rei “mal amado” porque assumiu o Governo pela vontade da Justiça Eleitoral.
No Forrock, Maranhão não perdoou: chamou a chapa da Oposição de um aglomerado de políticos com “ficha suja”.
Os dois estão querendo briga.
Oxigênio girassol – Depois de passar cerca de dez dias por maus bocados, a Oposição chegou à convenção com um ar novo. A inclusão de Rômulo Gouveia representou Campina Grande na chapa e ainda a manutenção de dois importantes partidos que estavam cotados como os próximos a aderirem: PP e PDT.
Campinismo – Ficou claro o tom a ser adotado pela Oposição em Campina Grande. Cássio pediu a Rômulo Gouveia para representá-lo na volta ao Governo na condição de vice-governador. Antes, o “gordinho” olho para Ricardo e disparou: deixe-me ser o governador de Campina Grande.
Exército vermelho – O governador José Maranhão conseguiu fazer um evento que impressionou pela multidão vestida de vermelho no Forrock. A aglomeração provocou até trânsito lento na BR-230, próximo a convenção peemdebista.
Discurso da unidade – Maranhão chegou a convenção já sem problemas aparentes. Entrou no Forrock com a chapa definida dias antes. Manteve a aliança PT/PMDB com a perspectiva de abocanhar o palanque sozinho para Dilma e Lula.
Problema – Varou a madrugada as reuniões do governador José Maranhão com Vitalzinho e Santiago. Há muitos problemas na definição dos candidatos a suplentes. Ninguém admite um suplente melhor do que o outro.
Descortesia – Não foi muito cortês da parte do governador ter chamado a imprensa para um jantar de confraternização e não ter aparecido no evento. O que salvou foi a presença da sempre simpática e atenciosa secretária Lena Guimarães.
Começo do fim – O que faziam Lindolfo Pires, Branco Mendes e Assis Quintans, do DEM, em almoço despretensioso em um restaurante da capital paraibana com o empresário Ney Suassuna, candidato ao Senado pelo PP? Há quem dica que escolheram uma fritura como o prato principal.
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