João Pessoa, 30 de junho de 2010 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Longe das Muriçocas do Miramar, João Pessoa vive hoje uma verdadeira quarta-feira de fogo. Um capítulo da história política do Estado será escrito durante todo o dia. As definições políticas terão reflexos diretos no resultado eleitoral e na vida dos paraibanos por pelo menos quatro anos.
Por isso a importância dos acertos e articulações dos líderes partidários, principalmente os que depositam esperanças de um projeto político de longo prazo.
A simbologia das convenções mexe com o inconsciente do eleitorado. A mídia e o público certamente ficarão impressionados positiva ou negativamente a partir das imagens e da repercussão dos respectivos eventos.
O saldo das coligações pode ser decisivo para atrair lideranças políticas e votos durante o processo eleitoral. Quem tiver força, tem que dar o recado já na convenção.
Perda – O vice-governador Luciano Cartaxo (PT) pode perder o apoio do único prefeito de sua base política. José Vieira da Silva (PSDC), de Marizópolis, estaria insatisfeito pela falta de compromisso com promessas feitas ao município.
Mágoa – O ex-prefeito de Sousa, Salomão Gadelha (PMDB), pediu pessoalmente ao governador José Maranhão (PMDB) espaço para ser candidato a deputado federal. Salomão não esconde de ninguém mágoas do sobrinho Leonardo e do irmão Marcondes.
Sonho perdido – Acendeu a luz amarela na assessoria jurídica do ex-governador Cássio Cunha Lima. Importante advogado com atuação pró-Cássio de longas datas já jogou a toalha e avisou ao próprio tucano: Cássio não terá como ser candidato.
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