João Pessoa, 31 de maio de 2010 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
O que leva um partido deixar para a prorrogação a decisão de com quem se aliar numa eleição estadual?
Certamente essa pergunta também deve ser curiosidade dos respeitáveis leitores do nosso "atrevido" Maispb.
Pelo menos três conhecidas legendas estão enquadradas entre aquelas que namoram com os dois pretendentes, Ricardo Coutinho e José Maranhão.
Os argumentos são os mais republicanos: ouvir os militantes, dialogar e esgotar todos debates para tomar a melhor decisão.
Mas a verdade às vezes chega a ser impublicável: os dirigentes buscam por trás das cortinas a supervalorização dos passes.
E aí, cada um se insinua ou se deixa levar pelo noticiário de conjecturas. Se fingem de inocentes e deixam os boatos correrem mundo afora.
Quanto mais falarem deles e se especular adesões, maior é a cotação no mercado negro da compra de apoios.
E é essa a explicação para tantos xavecos. Na reta final, acertam os ponteiros e anunciam o resultado do lance irre$istível. Está batido o martelo.
Sobem no palanque mais conveniente, independente de ideologia ou afinidade. Juram amor eterno ao novo casamento político.
Dão tchau ao povo, esperam tudo cair no esquecimento e uma nova oportunidade de enganar todo mundo e se dar bem.
Cantada I – Um petista graduado garantiu que o deputado federal Luiz Couto (PT) propôs um pacto para ungi-lo como candidato ao senado na chapa de Ricardo e em troca apoiar Rodrigo Soares para a Câmara Federal.
Cantada II – Segundo o petista, o emissário da proposta garantiu que o PT teria vaga na chapa e Ricardo Coutinho romperia com o senador Efraim Morais.
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