João Pessoa, 28 de maio de 2010 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Não dá mais pra atribuir a vantagem do governador José Maranhão a maracutaia de interesse governamental ou pesquisa comprada. O resultado IBOPE destruiu esse argumento.
Não adianta ficar tentando mexer com o mérito da pesquisa ou atribuir o resultado adverso a mais uma jogada de bastidores do grupo do governador.
Esse argumento certamente não terá substância, tendo em vista a histórica proximidade dos Grupos São Braz e Cunha Lima.
Aparentemente, esse deve ser o quadro nu e cru.
Passado o vendaval dos números divulgados pelo Sistema Paraíba de Comunicação, o núcleo íntimo da campanha do pré-candidato do PSB precisa agir com frieza e preparar uma reação agressiva de reversão da tendência maranhista perante o eleitorado.
É preciso fazer avaliações e reflexões sobre o que pode ter induzido o eleitor paraibano a mudar o desejo de acompanhar o projeto do PSB.
A queda nas pesquisas seria reflexo da aliança com Cássio e Efraim? Essa é uma pergunta que deve ser feita, mesmo sabendo que agora não há mais como retroagir.
O que pode ser feito para superar esse baque e aproveitar o índice de rejeição do governador para reverter o favoritismo, agora atestado pelo badalado Ibope?
Quais são os calos da gestão Maranhão que podem ser explorados e lhe tirar pontos na preferência do paraibano?
As indagações são muitas. Por enquanto, apenas uma certeza: Maranhão avança e a oposição tem muito trabalho pela frente para atingir o desejo de ocupar a cadeira mais cobiçada do Palácio da Redenção.
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