João Pessoa, 16 de maio de 2010 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
O debate já enfadonho em torno dos possíveis vices de Ricardo e Maranhão merece tanta atenção? O assunto dominou as rodas de conversas políticas e os bastidores partidários.
De um lado, o governador tem dificuldades para escolher o companheiro de chapa que mais agregue na chapa. O PT hoje é praticamente carta fora do baralho.
Maranhão já sentiu que pode buscar nome de outra legenda, sem esquentar com a possibilidade de revolta da maioria dos petistas, já conformados com conjuntura atual.
O peemedebista parece que busca com delicadeza costurar uma opção com quem possa contar para projetos do presente e do futuro. Aspiração que exige o critério da confiança.
Nesse aspecto, Maranhão pode surpreender muita gente.
Nas hostes socialistas, o problema é segurar a pressão do grupo Cunha Lima que trabalha com todas as forças para ressuscitar Ivandro Cunha Lima na política e transformá-lo em vice.
Daniella Ribeiro e Rômulo Gouveia são nomes que correm por fora no debate, sendo que a filha de Enivaldo aparece como boa solução por representar Campina Grande, dá um toque feminino a chapa e ainda desponta como política da nova geraçao.
Nomes à parte, a polêmica dos vices demonstra o grau de acirramento e polarização da disputa eleitoral desenhada para outubro deste ano.
Num tabuleiro onde não há favoritos, os dois grupos procuram errar menos por entenderem que o pleito pode ser decidido nos detalhes.
E o vice, nesse contexto de 2010, saltou de uma figura apenas decorativa para um trunfo importante perante o eleitorado.
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