João Pessoa, 02 de maio de 2010 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Talvez seja tolice a torcida para que Luciano Agra (PSB) mude os rumos da Prefeitura e se volte contra o ex-prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho (PSB).
Desde quando assumiu, a oposição tenta tirar uma casquinha do novo prefeito na tentativa de gerar ciúmes ou estremecimento na relação de Agra com Coutinho.
Uma cena anunciada, premeditada e até boba. Os fatos por si só mostram que esse script dificilmente terá final de traição.
Luciano não é novato na Administração socialista implantada em João Pessoa. Foi um dos pensadores mais escutados do primeiro Governo de Ricardo.
Arquiteto respeitado, Agra se consolidou como idealizador e conselheiro de ações e projetos da gestão municipal. A credencial lhe rendeu o passaporte para ocupar a vice.
Em 2008, os dois certamente já sabiam os papéis reservados para 2010. Cada um sabe a missão a ser cumprida. Aparentemente as afinidades políticas e pessoais entre ambos são mais fortes que as picuinhas naturais do meio do caminho.
Benjamim – O ex-deputado federal Benjamim Maranhão (PMDB) amplia as bases no interior. Almoçou neste sábado com o prefeito de Marizópolis, José Vieira da Silva (PSC). Tudo certo entre os dois.
Saldo negativo – Nos bastidores, os múrmurios dos governistas são muitos. As consequentes derrotas na Assembléia geraram muita insatisfação dentro do Governo. Por isso, o colegiado foi chamado para agir.
Opinião – O deputado federal Armando Abílio (PTB) deixou escapar que o colega Wilson Santiago (PMDB) tem cometido erros crassos na organização de seus eventos de lançamento da pré-candidatura.
Insatisfação – Os aliados de Veneziano não gostaram nadinha de sequer terem sido chamados para o café da manhã de Santiago em Campina Grande. Assis Costa teria ficado muito desgostoso.
Dobradinha – Será verdade que Edmilson Soares (PSB) e Ruy Carneiro (PSDB) estão fechando apoios juntos em vários municípios paraibanos? Dizem que o trabalho tem o aval de Ricardo Coutinho.
Já era – O vice-governador Luciano Cartaxo (PT) já se articula para viabilizar sua candidatura a deputado estadual. Sabe que está fora do páreo da chapa. A passividade dos petistas é sintomática. O PT pode ficar sem nada na majoritária.
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