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Segundo trimestre

Desemprego cresce no NE e fica estável na PB

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publicado em 25/08/2015 ás 16h35
atualizado em 25/08/2015 ás 17h16

Contrariando a tendência nacional e da região Nordeste – que registrou aumento da taxa de desemprego –,  o Estado da Paraíba manteve estável a taxa que mede a desocupação ao longo do primeiro semestre deste ano. O índice do 2º trimestre fixado em 9,1% foi o mesmo do 1º trimestre deste ano (9,1%). Já a taxa da Região Nordeste subiu na passagem do mesmo período de 9,6% para 10,3%, assim como a média nacional, que foi elevada de 7,9%, no 1º trimestre, para 8,3%, no 2º trimestre.  Apesar dos números favoráveis em comparação ao Nordeste, a realidade da Paraíba é bem pior que estados de outras regiões do Brasil.

A Paraíba ficou entre os Estados do Nordeste que não tiveram elevação do índice de desocupados neste primeiro semestre de 2015. Os outros foram Maranhão e Piauí. Já os Estados da Bahia e de Alagoas tiveram as maiores altas da Região. A taxa de desemprego subiu de 11,3% para 12,7% na Bahia na passagem do 1º para o 2º trimestre deste ano, o maior índice da Região, enquanto Alagoas elevou de 11,1% para 11,7%.  (Veja quadro com todas as taxas).

Contudo, o Nordeste é a região com a maior taxa de desemprego do país, de 10,3%, frente a 9,6% no primeiro trimestre de 2015. Com exceção da Região Norte (de 8,7% para 8,5%), todas as demais registraram também aumento na taxa entre o segundo trimestre de 2015: Sudeste (6,9% para 8,3%), Sul (4,1% para 5,5%) e Centro-Oeste (5,6% para 7,4%).

No 2º trimestre de 2015, o rendimento médio real de todos os trabalhos dos paraibanos, de pessoas de 14 anos ou mais de idade, somou R$ 1.285,97. O valor ficou acima da média do Nordeste no mesmo período (R$ 1.273,57). A Paraíba tem o 4º melhor rendimento médio da Região. Os Estados de Pernambuco (R$ 1.495,99) e de Sergipe (R$ 1.422,25) têm os maiores rendimentos da Região, enquanto o país o rendimento médio é de R$ 1.882,20.

No cenário regional, o Nordeste, além de maior taxa de desemprego, registra também a menor renda entre as regiões (R$ 1.273,57), enquanto o Sudeste a maior (R$ R$ 2.182,68). Na sequência, vêm as regiões como Centro-Oeste (R$ 2.137,92) e o Sul (R$ 2.037,36).
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