João Pessoa, 03 de março de 2010 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Talvez não tenha existido na história recente da política paraibana momento tão conturbado e confuso no âmbito dos partidos tradicionais.
O nível de acirramento entre os grupos políticos faz o PSDB a amargar racha intenso e quase sem perspectivas de entendimento entre as alas de Cícero Lucena e Cássio Cunha Lima.
O PSB também viveu esse clima e perdeu uma bancada inteira na Assembléia, além de dois deputados federais.
O PTB, que há pouco tempo, conseguiu uma certa unidade, voltou a quebrar em pedaços. Armando de um lado e Dunga do outro, novamente.
O PT nem se fala. O debate interno entre as militâncias ligadas a Rodrigo Soares e Luiz Couto só tende a ficar cada vez mais belicoso.
Assim também vive o PDT de Damião Feliciano. O presidente aguarda o melhor momento para definição, enquanto os dois deputado estaduais já estão com Ricardo e Cássio.
Até agora só existe unidade mesmo no PMDB e no Democratas, comandados de forma centralizada por José Maranhão e Efraim Morais, respectivamente.
Fica
Se não acontecer nenhum fato novo, Veneziano Vital (PMDB) fica mesmo na Prefeitura de Campina Grande. Os sinais são claros.
PRB
A desistência de Vené ainda não será fator suficiente para o PT emplacar o vice de Maranhão. Tem Roberto Cavalcanti no meio do caminho.
Mágoa
Cássio Cunha Lima causou um problemão para o deputado Ruy Carneiro ao ler torpedo enviado pelo parlamentar no meio do encontro da Oposição. Os ciceristas estão magoados.
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