João Pessoa, 24 de fevereiro de 2010 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Como bom e reconhecido estrategista que sempre demonstrou ser, o ex-governador Cássio Cunha Lima (PSDB) não ficaria refém apenas de um caminho, sabendo das pedras postas na sua trilha.
Está decidido irremediavelmente a votar em Ricardo Coutinho para o Governo do Estado, mas tem noção dos graves problemas a enfrentar.
Por isso, o tucano já traçou planos concretos para cada cenário que se apresentar, mesmo os mais adversos.
Plano A – A hipótese menos provável de acontecer e a engenharia mais delicada: ser candidato a senador com Ricardo para o Governo e incluir Cícero Lucena no acordo.
Plano B – O cenário mais drástico para o Grupo Cunha Lima: em caso de imposição da candidatura de Cícero Lucena pela direção nacional ou por derrota em uma eventual convenção, votar em Ricardo, desistir da candidatura ao Senado e apoiar Ney Suassuna.
Plano C – Não ser candidato a senador e postular uma vaga na Câmara Federal com perspectiva de se eleger e levar consigo também o primo Arthur Cunha Lima.
Cássio está preparado para tudo. Pode crer.
Jeitoso – O deputado estadual Branco Mendes (DEM) conversou demoradamente com o líder da Oposição em Pedras de Fogo, Dedé do PT. Os entendimentos estão adiantados.
Fogaréu – Por falar em Pedras de Fogo, Dedé do PT é contundente cada vez que se refere ao seu principal adversário, deputado federal Manoel Júnior, a quem acusa de apenas se promover pessoal e financeiramente na vida pública.
Fatura – O PSB se prepare. Os deputados estaduais do DEM não vão aceitar recusa do coletivo socialista na formação da chapa proporcional. Exigirão reciprocidade.
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