João Pessoa, 09 de fevereiro de 2010 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Nesta eleição, o PMDB não será nem de longe aquele partido que em 2006 cedeu aos caprichos de aliados e engoliu na vice Luciano Cartaxo (PT) e Edvaldo Rosas e Vituriano de Abreu nas suplências de senador. Pelo menos se depender do entendimento do ex-deputado federal Benjamim Maranhão, sobrinho do governador.
Beijinha analisa a partir de um princípio lógico da política: vence quem soma mais. Ou seja, a chapa peemedebista, na opinião do presidente do PMDB de João Pessoa, precisa agregar o maior número possível de nomes com potencial de votos.
Benjamim também defende o critério da geografia estadual. É necessário, na ótica dele, escolher candidatos na chapa que representem capilaridade eleitoral em diferentes regiões do Estado. A estratégia é pulverizar a penetração perante o eleitorado paraibano.
A olho nu o ex-deputado está completamente certo. O problema será convencer o PT, por exemplo, a ficar apenas com o osso da sopa, porque partindo desse raciocínio a vice de Maranhão não ficaria com o Partido de Lula por absoluta falta de quadros que preencham os requisitos eleitos por Benjamim.
E de fato o PT da Paraíba sofre do "mal de votos". A exceção de Luiz Couto, a legenda não dispôe de um nome com tarimba nas urnas suficiente para figurar como companheiro de Maranhão na reeleição.
Ter uma chapa competitiva é questão de primeira ordem no seio maranhista. Os estrategistas do governador sabem que enfrentarão um time onde joga Ricardo Coutinho, de bem com a torcida pessoense, um atacante com a desenvoltura de Cássio Cunha Lima, aclamado pelos torcedores de Campina Grande, e um volante armador com a malícia de Efraim Morais, preciso nos passes para prefeitos do Sabugi e Alto Sertão.
Roberto Cavalcanti – Anotem. O senador Roberto Cavalcanti (PRB) não vai aceitar ser alijado do processo da formação de chapa do grupo maranhista em 2010. Internamente ele avalia que o conglomerado de comunicação que preside tem peso e força em qualquer eleição na Paraíba.
Será? – De repente, mais que de repente, os boatos sobre visitas de petebistas ao governador José Maranhão e emissários se intensificaram. Primeiro foi a história de Armando Abílio com Fátima Bezerra, depois foi a vez de Tavinho Santos e até o prefeito de Sousa, Fábio Tyrone, entrou na lista da boataria.
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