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Raíssa ataca PT; partido chama vereadora de “leviana”

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publicado em 06/11/2015 ás 10h09
atualizado em 06/11/2015 ás 13h23

A polêmica causada em torno das declarações da vereadora de João Pessoa, Raíssa Lacerda (PSD), que criticou membros do Partido dos Trabalhadores e a grave crise política e financeira por que passa o país, parece ter ganho mais um capítulo.

Raíssa recorreu à imprensa e, em nota, se disse forçada a responder a uma pessoa que não conhece (ao se referir ao presidente do PT, Charliton Machado), a quem acusa de ter atacado “de forma irresponsável e de maneira leviana” o seu pai, o ex-governador José Lacerda Neto.

Na publicação, a parlamentar pediu desculpas a petistas históricos como Luiz Couto, Frei Anastácio, Anísio Maia e Fuba por eventuais excessos nas críticas, mas chegou a perguntar quem é Charliton Machado para criticar um homem que tanto fez pela Paraíba como José Lacerda Neto. “Agora, eu me pergunto: quem é Charliton? Eu me refiro ao petista. Quem é? O que ele fez de bom para a Paraíba? Apresente-me um projeto desse senhor. O que ele defende? Os escândalos do PT nacional, os desvios da Petrobrás? Lamentável a postura desse “militante”, que hoje, fiquei sabendo, ser o presidente estadual do PT”, ironizou.

Em resposta à vereadora, a direção municipal do PT lançou uma nota repudiando as declarações da parlamentar pelas críticas feitas à legenda.

No documento assinado pela presidente do partido na Capital, Aparecida Diniz, o PT exigiu respeito e tachou as declarações de Raíssa como “levianas e absurdas”.

Para Aparecida Diniz, com esse posicionamento, a vereadora só reforça  a falta de respeito e instiga a cultura do ódio.

Segundo a petista, o governo atacado por Raíssa foi o responsável por grandes transformações sociais no país, retirando muitos cidadãos da situação de pobreza extrema nos últimos dez anos. Ela também lembrou que obras feitas em João Pessoa e defendidas por Raíssa só foram possíveis através de recursos federais, que “em muitas vezes se aproximaram da totalidade do valor da obra”.

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