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Sistema Cantareira recebe maior chuva do mês e volta a subir

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publicado em 18/11/2015 ás 10h53

O nível do Sistema Cantareira  subiu de 17,5% para 17,7% nesta quarta-feira (18), após chuva forte na área das represas, conforme boletim da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).

O manancial, que abastece 5,3 milhões de pessoas na Grande São Paulo, recebeu 26,2 milímetros de chuva entre as 9h de terça-feira (17), e as 9h desta quarta. Com isso, o volume acumulado chegou a 76,68% da média histórica do mês de novembro. Os reservatórios, no entanto, seguem operando no chamado “volume morto”.

Todos os seis sistemas que abastecem a Região Metropolitana de São Paulo tiveram alta nesta quarta.

O índice de 17,7% do Sistema Cantareira considera o cálculo feito com base na divisão do volume armazenado pelo volume útil de água.

Volume Morto
A Sabesp acredita que o Cantareira deve sair do volume morto no fim de abril de 2016. A probabilidade de isso ocorrer é de 97,6%, informou a companhia nesta segunda-feira (16). A estimativa leva em consideração dados históricos dos últimos 85 anos. Apesar disso, a empresa reafirma que é importante continuar economizando água.

Índices
Após ação do Ministério Público (MP), aceita pela Justiça, a companhia passou a divulgar outros dois índices para o Sistema Cantareira.

O segundo índice leva em consideração a conta do volume armazenado pelo volume total de água do Cantareira e era de 13,7% nesta quarta. O terceiro índice leva em consideração o volume armazenado menos o volume da reserva técnica pelo volume útil e era de -11,5 % nesta manhã.

 Balanço de inverno
O Cantareira teve o inverno mais chuvoso desde 2009. A estação, que começou em 21 de junho, terminou às 5h20 do dia 23.

O manancial recebeu 188,9 milímetros de chuva no período, maior marca dos últimos seis anos.

A precipitação é 82% maior que a do inverno do ano passado, quando choveram 103,5 mm, mas muito menor que a marca de sete anos atrás: 323,8 mm, em 2009.

Apesar do balanço positivo de chuvas, o sistema seguiu perdendo água durante a estação e ainda está operando no volume morto.

G1