João Pessoa, 30 de novembro de 2015 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
O arcebispo da Paraíba, Dom Aldo Pagotto, concedeu entrevista ao Portal MaisPB, nesta segunda-feira (30), e falou pela primeira vez sobre denúncias de pedofilia e exploração sexual de adolescentes envolvendo a Igreja Católica, que estariam sendo investigados pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). O líder religioso encarou perguntas do repórter Albemar Santos sobre o tema que vinha evitando falar com a imprensa.
O MPT suspeita de “conivência” do arcebispo. Ao Portal, o religioso afirmou desconhecer qualquer tipo de denúncia neste sentido. Dom Aldo disse também que não foi ouvido ou convocado para depor em processos.
“Eu desconheço qualquer prova. Eu seria o primeiro a acionar o Ministério Público. Aí eu não sei por que fizeram isso. Então, não se responde ou boatos ou a levantamentos de dados que não são oficiais”, disse.
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Indagado se tem conhecimento de envolvimento de padres em casos de pedofilia e exploração sexual, o Arcebispo revelou que há mais de dois anos acionou o Ministério Público para apurar denúncias que recebeu.
“Há dois anos e meio acionei o Ministério Público por que recebi denúncias. Não sou homem de esconder nada, não tem que esconder coisa nenhuma. Mas, que sejam dados oficiais, de pessoas honestas e não de outros expedientes que sinceramente ignoro”, afirmou.
Com relação a onde denúncias contra a Igreja Católica, Dom Aldo disse que não responde a boatos. “Qualquer comentário que você fizer a partir de boatos, você erra. Não posso prevê, ou acusar. Quem levanta isso deveria vir a público dizer o que está acontecendo, com dados e com provas”, sustentou.
MaisPB
OPINIÃO - 22/11/2024