João Pessoa, 30 de novembro de 2015 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Em contato com o Portal MaisPB, o senador Cássio Cunha Lima (PSDB) se reportou a citação ao seu nome do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), no caso da MP 608/2013, que permitiu o uso de créditos fiscais da massa falida do Bamerindus, alvo de investigação da Procuradoria-Geral da República.
“O texto aprovado foi rigorosamente o enviado pelo Executivo”, acentuou Cássio, relator da MP.
O senador complementou: “Com uma mudança importante: coloquei um artigo fazendo um corte temporal nos efeitos da MP. Ou seja a MP não contemplaria situações pretéritas e só produziria efeitos em situações futuras. O homem sério e prudente age assim”.
Nas redes sociais, ontem, Cunha se defendeu das acusações de recebimento de propina para costurar a MP que beneficiou o Banco BTG. “A Medida Provisória citada na suposta anotação foi relatada por um senador do PSDB, o paraibano Cássio Cunha Lima, e eu nem participei da comissão que analisou a MP 608/2013”.
A anotação em questão foi pega pela Polícia Federal na casa de Diogo Ferreira, assessor do senador Delcídio Amaral (PT), preso semana passada. Ela leva a Justiça a crer que foram repassados R$ 45 milhões a Eduardo Cunha em forma de propina.
MaisPB
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