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MOSQUITO DA DENGUE

Ações da Vigilância interditam 15 piscinas em bairros nobres

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publicado em 09/12/2015 ás 15h10
atualizado em 09/12/2015 ás 15h27
Piscina do clube Astréa, mesmo imunda, estaria sob controle

Após denúncias de moradores de que piscinas abandonadas estariam servindo de criadouros de mosquitos da dengue, em João Pessoa, a Vigilância Ambiental da PMJP intensificou as ações de combate ao Aedes aegypti nos bairros nobres da Capital. Conforme Nilton Guedes, gerente da Vigilância Ambiental, todos os agentes foram convocados e 15 piscinas já tiveram visita da Vigilância em menos de 48 horas, sendo interditadas após aplicação de agentes químicos.

Nilton Guedes garantiu que todas as piscinas visitadas estão sob controle químico, mesmo que ainda pareçam muito sujas. “Estou orientando os agentes a fixarem cartazes da Vigilância perto das piscinas, para que moradores consigam ver também do alto, de prédios vizinhos. As piscinas estão sujas, mas sob controle químico”, declarou Nilton Guedes, reforçando que denúncias podem ser feitas através do telefone 3218-9357.

Ele disse não poder multar os proprietários das casas onde há piscinas com água muito suja, uma vez que o papel da Vigilância Ambiental é orientar a população e combater o mosquito. Nilton Guedes também comentou – sobre as denúncias que mostram fotos de piscinas sujas nas redes sociais – que a mesma piscina tinha dezenas de fotografias. “Fica parecendo que tem centenas de casos, mas não são tantos assim”, disse ele.

No bairro do Bessa, internautas denunciaram piscina que seria criadouro de mosquitos

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Microcefalia

Até o último sábado (5), 1.761 casos suspeitos de microcefalia foram notificados em 422 municípios brasileiros. Os números foram divulgados, ontem, pelo Ministério da Saúde. Pernambuco permanece como o Estado com o maior número de casos (804). Em seguida, estão Paraíba (316), Bahia (180), Rio Grande do Norte (106), Sergipe (96), Alagoas (81), Ceará (40), Maranhão (37), Piauí (36), Tocantins (29), Rio de Janeiro (23), Mato Grosso do Sul (9), Goiás (3) e Distrito Federal (um).

Foram notificadas, ainda, 19 mortes de bebês com microcefalia e suspeita de infecção pelo vírus Zika, sendo sete no Rio Grande do Norte, quatro em Sergipe, dois no Rio de Janeiro, um no Maranhão, dois na Bahia, um no Ceará, um na Paraíba e um no Piauí. O Ministério da Saúde confirmou que existe relação entre o vírus Zika e os casos de microcefalia na Região Nordeste.

Jãmarrí Nogueira-MaisPB

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