João Pessoa, 07 de julho de 2014 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
O secretário executivo da Casa Civil, Walter Aguiar, negou, nesta segunda-feira (07), que tenha ido à vice-governadoria, na semana passada, “tomar” as chaves do local para despejar o vice-governador Rômulo Gouveia (PSD), como denunciado pelo próprio Rômulo, na ultima quinta-feira (03).
“Nunca foi de minha prática política este tipo de ação que a mim foi imputada. Não sou São Pedro para ter chave de lugar nenhum”, afirmou.
Aguiar explicou que como é ordenador de despesas da vice-governadoria foi ao local entregar pessoalmente a Rômulo uma cartilha, lançada pelo Governo do Estado em 07 de junho, com orientações para todos os servidores de como agirem nas eleições estaduais deste ano.
“Queremos ajudar a Justiça eleitoral que estas eleições sejam limpas. Estive lá, porque o vice-governador é candidato e pesa sobre ele algumas posições limitadas. Então, fui na vice governadoria levar esta cartilha e esclarecer, explicar pessoalmente ao vice-governador. No sou de levar recado”, declarou.
O contratempo aconteceu após Rômulo romper politicamente com o governador Ricardo Coutinho (PSB). Após o rompimento, Ricardo exonerou todos os auxiliares de Rômulo lotados na vice-governadoria, mas o Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) suspendeu as demissões.
Walter Aguiar minimizou as exonerações e disse que o governador demitiu apenas servidores comissionados.
“Ricardo exonerou cargos comissionados. Quem exonera ou admite é o vice governador, o governador não iria deixar a vice-governador sem auxiliares, mas os funcionários que estão no governo tem que ser de confiança do governador. Aí o critério de quem é de confiança é cabe ao governador”, afirmou.
Cristiano Teixeira – MaisPB
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