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Eleição na UFPB: candidatos comentam polêmicas

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publicado em 13/04/2016 ás 10h20
atualizado em 13/04/2016 ás 11h05
Campus da UFPB, em João Pessoa

Quase 40 mil eleitores (entre alunos, servidores e professores) irão às urnas eletrônicas (fornecidas pelo TRE-PB) nesta quarta-feira, dia 13, para escolher um dos candidatos na disputa pela reitoria da UFPB.

Quatro chapas estão homologadas: Luis de Sousa Junior e Terezinha Domiciano Dantas Martins; José Neto e Ivonaldo Neres Leite; Valdiney Gouveia e Viviany Araújo Pessoa; e Margareth de Diniz (que disputa a reeleição) e Bernardina Freire. O horário de funcionamento das mesas receptoras de votos será das 8h às 21h.

Em entrevista ao Portal MaisPB, candidatos à Reitoria falaram sobre a expectativa com relação às eleições e também sobre os programas de gestão na área de segurança. Eles falaram, ainda, sobre o processo que pede o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

A atual reitora Margareth Diniz, que disputa a reeleição, disse que a UFPB precisa crescer muito mais e lamentou por não ter visitado todos os Centros da UFPB para divulgação de seu programa. Com relação ao impedimento de Dilma, a reitora disse o seguinte: “Sou contra o impeachment. Sou pela democracia“.
Muito criticada por estudantes durante greve de fome na rampa da Reitoria, Margareth avaliou que a conjuntura no País favoreceu um movimento de protesto dos alunos e, ainda conforme ela, a oposição espalhou inverdades sobre a atual gestão.
“Disseram, por exemplo, que devolvi recursos financeiros ao Governo federal. Digo aos estudantes: quero que eles saiam da UFPB com um diploma de qualidade. Há um problema de uso de drogas na UFPB, por estudantes e pessoas de fora da UFPB, na Praça da Alegria, no CCHLA. Essa não é a UFPB que nós queremos”, declarou Margareth Diniz.
Opositor de Margareth, o professor Luiz Júnior falou que pretende mudar o padrão de gestão da UFPB, descentralizando o setor financeiro para desburocratizar a instituição e concluir 56 obras inacabadas e paradas. “Os recursos financeiros vieram para a gestão de Margareth Diniz e há mais de 50 obras paradas”.
Luiz Júnior afirmou que a UFPB precisa de uma política de segurança. “Não tem plano de segurança na UFPB. Precisamos aumentar o quantitativo de pessoal de segurança e instalar um sistema de câmeras. Com relação ao uso de drogas no campus, se necessário, faremos parceria com a Secretaria de Segurança Pública do Estado”, disse o candidato, que é contra o impeachment e a favor das regras democráticas. “O impeachment não é o melhor caminho”.

Também candidato à Reitoria, o professor José Neto apresenta-se como única alternativa real da oposição. Há dois projetos distintos nas quatro chapas que disputarão amanhã, conforme ele. “Nossa chapa tem um projeto diferente. As outras têm o mesmo diapasão. Queremos humanizar a UFPB, no conjunto de ações”.
Defensor da luta contra a corrupção, mas contrário ao impeachment da presidente Dilma Rousseff, José Neto também comentou a falta de segurança nos campi da UFPB e apontou o consumo de drogas como um dos principais problemas. “Vamos tratar isso como doença. Temos espaços no HU, por exemplo, para tratamento de alunos que consomem drogas”, declarou José Neto.
Valdiney Gouveia, candidato em uma das quatro chapas, não foi localizado pelo Portal MaisPB e não respondeu ás mensagens enviadas pela reportagem.

Jãmarrí Nogueira-MaisPB

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