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‘Foi irresponsável’, diz Cássio sobre Dilma Rousseff

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publicado em 14/04/2016 ás 07h05
atualizado em 14/04/2016 ás 10h06
Senador Cássio Cunha Lima, do PSDB

“No próximo domingo, com os olhos atentos, vigilantes e todo o Brasil em sentinela, cada deputado e deputada terá de dizer ao seu eleitor a sua posição. Cada um representando o povo que o elegeu, para que, dos microfones da Câmara dos Deputados, o país inteiro acompanhe a manifestação de cada um deles. Na próxima segunda-feira, chegará a este Senado Federal, com absoluta certeza, o pedido de autorização do processo. Nós teremos nesta Casa, o tempo necessário e suficiente para aprofundar esta discussão, já que não cabe à Câmara dos Deputados fazer a análise de mérito das graves acusações imputadas à conduta da presidente Dilma Rousseff”, afirmou o líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), nesta quarta-feira, em Plenário. Ele disse que a presidente da República, Dilma Rousseff, e o PT, demonstram o interesse de se manter no poder a todo custo.

“A Câmara vai aprovar o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff porque tem fundamento e foram observadas as regras estabelecidas pelo Supremo Tribunal Federal. O ambiente próprio, o juiz natural desta causa é o Senado Federal, e, com a chegada do processo de impeachment nesta Casa, nós estaremos instaurando esse processo onde teremos o amplo período para defesa. Será estabelecido o contraditório, e, ao final desse rito, prevalecerá a Constituição, prevalecerá o império da lei, e a presidente Dilma será punida pelos crimes de responsabilidade que praticou e levou ao infortúnio e à infelicidade aos milhões e milhões de brasileiros”, garantiu Cássio.

Processo de impeachment

Cássio afirmou que o processo de impeachment se fundamenta no desrespeito à Lei de Responsabilidade Fiscal, crime caracterizado pelos empréstimos feitos junto a bancos oficiais para pagar compromissos do governo.

Além disso, o senador afirmou que Dilma Rousseff mentiu à população durante a campanha eleitoral, em 2014. Cássio lembrou que Dilma era consciente da caótica situação fiscal do país, e mesmo assim dizia a todos que a economia do país estava muito bem administrada.

“E o que mais impressiona é que não há nenhuma preocupação com o Brasil real que está derretendo. Mais uma vez, é a ganância pelo poder. Essa sanha de poder, essa vontade de se manter no cargo a todo preço, a todo custo, não pode ser maior que o sofrimento do povo brasileiro. É proselitismo em cima de proselitismo. São discursos retóricos de quem se apresenta como defensor dos trabalhadores, mas não apresenta uma palavra em relação aos 10 milhões de desempregados que o Brasil tem hoje”, acusou.

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