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Impeachment: Manoel representa PMDB e cita ‘crimes’ de Dilma

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publicado em 15/04/2016 ás 12h24
atualizado em 16/04/2016 ás 16h12

O deputado federal Manoel Junior (PMDB-PB) encerrou, nesta sexta-feira (15), os discursos da bancada do PMDB na sessão da Câmara dos Deputados, que discute o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Inicialmente, ele lembrou a sua origem em Pedras de Fogo e a história na Paraíba, citando nomes como dos ex-governadores Antônio Mariz, José Américo, João Agripino e Pedro Gondim que sempre deram exemplos de correção ao País.

Durante sua fala, Manoel Júnior disse que o país não vive um momento de tranquilidade e que essa situação já vem se arrastando há muito tempo. Ele citou acontecimentos históricos com o golpe de 64, a intentona comunista, as crises e responsabilizou o fato pelo “culto permanente à personalidade”.

O deputado ainda reforçou os crimes fiscais e de responsabilidade cometidos pela presidente, citando a compra da Refinaria de Passadena, que levantou suspeitas de superfaturamento e evasão de divisas na negociação, e as pedaladas fiscais. “A refinaria de Passadena valia cerca US$ 40 milhões, seria vendida para sucata, nos Estados Unidos, mas o governo brasileiro pagou quase US$ 1 bilhão, numa afronta ao erário público e a população”, lamentou.

O parlamentar leu um trecho da lei que prevê o crime de responsabilidade. “A presidente contrariou o artigo quatro da Lei orçamentária anual”, afirmou. Manoel Junior também lembrou o filósofo francês Charles Montesquieu (Barão de Montesquieu), iluminista que defendeu a separação de poderes e até hoje influência juristas e constitucionalistas.

No final do seu discurso, Manoel Junior lembrou do histórico peemedebista Ulisses Guimarães, que comandou a oposição no processo de impeachment do presidente Fernando Collor, em 1992. “Ulisses era um homem correto, justo, era um brasileiro que defendia a Leis. A nação quer mudar, a nação vai mudar. Impeachment Já”, afirmou.

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