João Pessoa, 16 de abril de 2016 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Representando o Solidariedade, o deputado federal Benjamin Maranhão ocupou a tribuna durante a sessão de discussão do impeachment na Câmara Federal, na noite desta sexta-feira (15). Ele pediu para que o eleitor cobre uma posição firme do seu deputado, pois já existem denúncias que apontam para a oferta de mais de R$ 1 milhão para que deputado se ausente no dia da votação. “Vamos fazer com que o povo brasileiro faça impor a sua vontade e pedimos a consolidação do placar para que se possa chegar a mais que os 342 votos necessários para aprovação do impeachment”, disse.
O parlamentar lembrou que Dilma foi eleita pelo voto do povo, assim como o ex-presidente Fernando Collor, inclusive com uma margem de votos maior e que isso não impediu que ele fosse afastado do cargo pelos ilícitos praticados. “A vitória de Dilma foi construída encima de uma mentira, de compromissos de não elevar a inflação, de não tirar empregos e não de elevar a conta de energia elétrica, pelo contrário, de baixar. Também tinha o compromisso de combater a corrupção e o que aconteceu foi justamente o contrário. O Governo se aprofundou cada vez mais na maior crise ética, econômica e acima de tudo de escândalos de corrupção que a República Brasileira já viu”, destacou.
Benjamin, durante o seu discurso, fez críticas às legendas que defendem a atual gestão. “Eu me impressiono quando vejo na tribuna partidos que se dizem da esquerda ideológica defenderem a roubalheira da Petrobrás, porque defender esse Governo Dilma Rousseff é isso. Eu me impressiono com aqueles que querem enganar a opinião pública, quando atacam a justiça, a operação lava jato e quando atacam o juiz Sérgio Moro dizendo que estão defendendo a democracia. Esses que estão dizendo isso defendem a democracia cubana ou bolivariana, onde não existe imprensa livre, onde o judiciário é manipulado e não há estado democrático de direito”, falou.
Com a Constituição na mão, o parlamentar informou que o Solidariedade vota pelo impeachment e disse que a Casa está fazendo um julgamento fundamentado nos crimes de responsabilidade da presidente da República, que estão previstos na Carta Magna. “O artigo 85 que diz claramente que quem atenta contra a Constituição, especialmente, contra a Lei Orçamentária comete crime de responsabilidade”, informou.
MaisPB
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