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Benjamin crê que Senado Federal também afastará Dilma

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publicado em 18/04/2016 ás 01h18
atualizado em 18/04/2016 ás 01h21
Benjamin Maranhão vota a favor do impeachment

O deputado federal Benjamin Maranhão (SD) acredita que o afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT) deve se concretizar também no Senado por ampla maioria. O parlamentar disse que diante da gravidade dos ilícitos cometidos e pela fala de controle da economia pela presidente não existia outra alternativa para a Câmara Federal a não ser o de aprovar a continuidade do processo de impeachment.

Em seu voto, Benjamin afirmou que Dilma cometeu crime de responsabilidade, atentou contra Constituição e contra a Lei Orçamentária, abriu crédito sem autorização do Congresso, fez empréstimos em bancos públicos e roubou o dinheiro da refinaria da Petrobras em Pasadena (EUA). “Ela responderá pelos seus atos. Hoje o julgamento é político por crime de responsabilidade e depois ela responderá criminalmente. Vai responder sim na Justiça. Pela Paraíba e pela tradição de luta e coragem do nosso povo e pelo meu partido Solidariedade, que lutou incansavelmente para esse dia de hoje, eu vou votar sim”

“Não existem condições da presidente continuar no cargo diante dessa crise sem precedentes que enfrentamos no País. São milhares de desempregados diante de um plano econômico desastroso. Essa decisão da Câmara apenas reforça o desejo de mudança da população que não aguenta mais ser penalizada”, disse o deputado.

O parlamentar, que é vice-líder do SD na Câmara, destacou que no último dia 4 de março a presidente Dilma Rousseff editou 25 decretos de desapropriação de terras de uma só vez. Mas, conforme lembrou o deputado, essa modalidade não pode ser feita sem determinação do Tribunal de Contas da União (TCU). “Isso poderia até ser considerado normal se ela já estivesse agindo dessa forma. Mas todos temos conhecimento que há anos não era realizado nenhuma grande compra de terras, muito menos desapropriações”, destacou.

O deputado deixou claro que é totalmente favorável ao processo de reforma agrária, mas é contra a forma de utilização feita pelo governo do PT para formar uma massa de manobra. “Foram essas coisas que levaram o governo a se desestruturar e comprometer a economia do país que hoje é ridicularizado no exterior. Não podemos aceitar isso e acreditamos que a presidente será afastada pelo Senado pela vontade popular”, afirmou.

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