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‘Cara-pintada’ em 92, Farias revela angústia com saída de Dilma

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publicado em 11/05/2016 às 10h02
atualizado em 11/05/2016 às 10h30
Senador Lindbergh Farias (PT-RJ)

Um dos ícones do Movimento dos ‘Caras-pintadas’ em 1992, que culminou com a saída do então presidente Fernando Collor de Melo, o senador paraibano Lindbergh Farias (PT-RJ), revelou, nesta quarta-feira (11), estar angustiado com o iminente afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT) do cargo.

Ele se mostrou angustiado com a possibilidade de a presidente sair do mandato sem ter cometido crime algum. “Estou angustiado, pois esse impeachment está sendo movido por outros interesses, o que nos deixa muito tristes”, desabafou.

Dando como certa a saída de Dilma, Lindbergh disse que a presidente não será afastada por corrupção e sim por uma vingança política patrocinada pelo deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). “É uma extravagância o que está acontecendo, pois se Eduardo Cunha não tivesse na presidência da Câmara não haveria impeachment”, observou.

Lindbergh também acusou Eduardo Cunha de ter feito um acordo com o PSDB e o DEM para fugir do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. Segundo ele, mesmo fora da presidência, Cunha está articulando para compor o futuro governo de Temer. “O futuro ministro da Justiça foi advogado de Eduardo Cunha”, arrematou.

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