João Pessoa, 27 de julho de 2016 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Pouco adianta o Estado tentar amortecer ou tratar com naturalidade a última perversa sequência de ações da criminalidade, com direito a pirotecnia dos bandidos e modus operandi semelhante a roteiro de filme de Hollywood.
Menos ainda transferir a total responsabilidade pela ordem pública, da garantia do direito de ir e vir, às instituições bancárias, principal alvo das bem organizadas quadrilhas em operação na Paraíba.
Na verdade, os bancos, protegidos pelos seus seguros, é quem sofrem menos. Quem está no entorno, ou quem tem a infelicidade de ser abordado no meio da execução do crime, está sujeito a tudo; de levar um tiro, ter carro roubado ou a vida em perigo.
O então candidato ao governo da Paraíba, Ricardo Coutinho, tinha outra leitura sobre o bangue-bangue que à época abatia as agências no Interior do Estado. Falava em fragilidade do aparato de segurança e incompetência do Governo Maranhão III.
Agora, no sexto ano de sua administração, minimizar o quadro vai além de incoerência com o que disse em passado recente. É se agarrar a um discurso frágil e que nem ajuda a si mesmo e nem muito menos suaviza o problema.
Melhor é reconhecer o cenário adverso e partilhar com os bancos a tarefa de tirar nosso Estado do ranking de vulnerabilidade que voltamos a figurar e nos livrar da condição de território convidativo para esse tipo de molestamento.
Responsável por avanços na segurança, o Governo, querendo, tem autoridade para falar com franqueza à população, assombrada com o festival cinematográfico de uma gente que deve ser combatida de frente com mais ação e menos palavras.
É preciso o Estsado reconhecer; as bombas dos bandidos não estão explodindo apenas caixas eletrônicos e agências privadas. O discurso da segurança e o sossego público também vão pelos ares.
Prato na…
O secretário de Articulação, Trócolli Júnior (PROS), almoçou ontem com a deputada Olenka Maranhão (PMDB).
…Mesa
À Coluna, os dois juraram que o cardápio não entrou na página política. “Conversamos amenidades”, disse Olenka.
…Questão
Foi sintomático o discurso do presidente estadual do PSC, Marcondes Gadelha, no ato de adesão a Cartaxo.
…Central
Para Gadelha, a aliança em João Pessoa é, também, um sinal em defesa do plurapartidarismo e e pelo fim da hegemonia girassol.
No paralelo
O senador Cássio Cunha Lima (PSDB), que avalizou o PSDB ao anúncio oficial de apoio a Luciano, não foi ao evento, mas passou o dia inteiro em João Pessoa. No seu escritório, na Beira Rio, atendeu a lideranças políticas e aliados da Capital e do Interior.
BRASAS
*Sinuca de bico – O deputado licenciado Lindolfo Pires (PROS) apenas rir quando se pergunta qual é o melhor vice para Fábio Tyrone (PSB) em Sousa.
*Pedra no caminho – Lá, a oposição se contorce para convencer o ex-prefeito João Estrela (PDT) a declinar do nome da filha em favor de Zenildo Oliveira (PSD).
*Hipótese zero – O presidente estadual do PSD, Rômulo Gouveia, afastou a tese de que a aliança PSD e PSC em João Pessoa se reproduziria, em Sousa.
*Autonomia – “O diretório de Sousa, comandado por Zenildo, tem plena liberdade para conduzir as alianças na cidade”, sentenciou Gouveia.
*Dia D – O PROS anuncia hoje apoio a Cida Ramos (PSB), em João Pessoa, e também define o apoio da legenda em Campina Grande.
*Reanimação – A militância da deputada Estela Bezerra (PSB) ganhou nova injeção de ânimo nos últimos dias.
FALA CANDINHA!
Dinamite
Ao saber no rádio de nova explosão a banco, assim que levantou da cama, Dona Candinha soltou uma de suas graças para a vizinha: “Mulher, a gente vai dormir na Paraíba e acorda no Afeganistão”.
PONTO DE INTERROGAÇÃO
Depois de Patos, que outras cidades da Paraíba serão alvo de operações federais?
PINGO QUENTE
“Ao invés de exportar soldados, a Paraíba é que precisa da Força Nacional”. Do deputado Tovar Correia Lima (PSDB-foto), sobre o envio de 110 soldados paraibanos para as Olimpíadas.
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