João Pessoa, 09 de setembro de 2016 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
A produção industrial cresceu em 6 de 14 locais pesquisados em julho na comparação com junho, segundo informações divulgadas nesta sexta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE).
A produção da indústria brasileira ficou em 0,1% em julho na comparação com o mês anterior, apresentando o quinto resultado positivo nessa base de comparação. Apesar do resultado positivo de julho, a atividade fabril acumula queda de 8,7 nos primeiros sete meses do ano e de 9,6% em 12 meses – a maior desde outubro de 2009, quando chegou a 10,3%.
Os avanços mais intensos foram em Pernambuco (3,9%), Paraná (2,6%) e Espírito Santo (2,3%). São Paulo (1,6%), Minas Gerais (1,1%) e Ceará (0,4%) completaram o conjunto de locais com índices positivos em julho.
Por outro lado, Bahia (-11,2%) apontou o resultado negativo mais acentuado, quarta queda seguida na produção. As demais taxas negativas foram assinaladas por Santa Catarina (-3,1%), Rio Grande do Sul (-2,8%), Rio de Janeiro (-2,3%), região Nordeste (-2,1%) e Pará (-2,0%), enquanto Amazonas (0%) e Goiás (0%) repetiram o patamar registrado no mês de junho.
Comparação anual
Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial mostrou redução de 6,6% em julho de 2016, com 13 dos 15 locais pesquisados apontando resultados negativos.
Os recuos mais intensos foram registrados por Espírito Santo (-21,2%), Bahia (-19,2%) e Rio Grande do Sul (-11,9%). Região Nordeste (-8,1%) e Goiás (-6,8%) também apontaram resultados negativos mais acentuados do que a média nacional (-6,6%), enquanto Santa Catarina (-5,5%), Rio de Janeiro (-5,0%), Amazonas (-4,4%), Minas Gerais (-4,3%), Pernambuco (-3,7%), Ceará (-2,0%), São Paulo (-1,8%) e Paraná (-0,1%) completaram o conjunto de locais com taxas negativas nesse mês. Por outro lado, Pará (9,9%) e Mato Grosso (3,1%) assinalaram os avanços em julho.
Acumulado do ano
No acumulado de sete meses, a redução na produção nacional alcançou 13 dos 15 locais pesquisados, com três recuando com intensidade superior à média nacional (-8,7%): Espírito Santo (-22,4%), Pernambuco (-15,7%) e Amazonas (-15,0%). Minas Gerais (-8,0%), Rio de Janeiro (-7,8%), São Paulo (-7,5%), Goiás (-7,0%), Paraná (-6,9%), Santa Catarina (-5,9%), Rio Grande do Sul (-5,7%), Ceará (-5,1%), região Nordeste (-3,8%) e Bahia (-3,1%) completaram o conjunto de locais com resultados negativos no fechamento dos sete primeiros meses do ano. Por outro lado, Pará (10,2%) e Mato Grosso (9,9%) assinalaram os avanços no índice acumulado no ano.
OPINIÃO - 22/11/2024